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Geral Mais uma mulher morre no Rio de Janeiro após fazer cirurgia plástica

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Família da vítima reclama da falta de assistência e de explicações por parte do cirurgião. (Foto: Reprodução)

A professora Penha Regina Rodrigues Silva, 59 anos, morreu após uma cirurgia plástica na barriga (abdominoplastia) e nos seios (mamoplastia). O laudo apresentado pelo IML (Instituto Médico Legal) aponta que a paciente teve o estômago perfurado durante o procedimento. A família acusa o médico de negligência.

No dia 2 de janeiro, Penha fez uma abdominoplastia – retirada de gordura e excesso de pele da região da barriga – e redução de mamas, no Rio de Janeiro. Mesmo reclamando de fortes dores, a paciente recebeu alta 24 horas depois do procedimento.

Como as dores se intensificaram, Penha voltou para o hospital. De acordo com Michele Pio, filha da professora, o médico disse que o desconforto era normal. Ela relata que o cirurgião ficou surpreso quando foi informado de que a paciente iria ser transferida para o CTI (Centro de Tratamento Intensivo). Penha Regina morreu após 18 dias de internação, no dia 20.

Segundo Everaldo Pio, filho de Penha, a sua mãe estava com um quadro de obesidade grave e com os seios muito grandes, que acarretavam problemas na coluna. “Ela perdeu muito peso, mas ficou com sobras de pele, que lhe causavam feridas. Por causa disso que ela decidiu fazer a abdominoplastia e a mamoplastia”, contou.

Negligência.

A certidão de óbito do hospital define como causas da morte um choque séptico, lesão renal aguda, pneumonia bacteriana, lesões cutâneas infectadas e consequências do pós-operatório das cirurgias nas mamas e no abdômen.

A família da vítima reclama da falta de assistência e de explicações por parte do cirurgião. Segundo Everaldo, o médico não atendia às ligações e, na única vez em que atendeu, apenas alegou não entender o que estava acontecendo.

Uma autópsia foi feita após os familiares procurarem a polícia. Por causa da investigação policial, o corpo de Penha só foi liberado três dias após o falecimento. O laudo do IML indica perfurações de fundo gástrico e septicemia (infecção grave).

Para Michele, se a lesão não tivesse sido omitida, a mãe poderia ainda estar viva. “Se eles vissem que havia essa perfuração no fundo gástrico, mesmo correndo risco de vida, poderia ter resolvido, voltado para o centro cirúrgico e ter feito a correção.”

Segundo o Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro), o médico Luiz Augusto Rosli responde por um processo ético-profissional que está em tramitação. Um inquérito policial foi aberto para apurar as circunstâncias da morte de Penha. A polícia já ouviu testemunhas.

Por meio de nota, o hospital afirmou que Penha foi internada e operada conforme indicação de seu médico – Rosli. Segundo a nota, “qualquer conduta adotada em relação à paciente é de competência exclusiva de seu médico assistente”. O hospital disse ainda que foi montada uma comissão médica interna para acompanhar o caso.

Modelo morta.
No início do mês, a modelo Raquel Santos morreu após se submeter a um procedimento estético na face, em Niterói, na região metropolitana do Rio. As circunstâncias da morte ainda não foram totalmente esclarecidas.

Raquel começou a passar mal após aplicar ácido hialurônico para amenizar marcas de expressão do rosto, chegou a ser socorrida pelo marido, mas não resistiu.
A principal suspeita é que ela teria consumido substâncias de uso controlado, que podem induzir a problemas graves de saúde. A Polícia Civil deverá fazer uma acareação entre o marido da modelo, o empresário Gilberto de Azevedo, e o médico que fez a cirurgia, Wagner Moraes.

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https://www.osul.com.br/mais-uma-mulher-morre-no-rio-de-janeiro-apos-fazer-cirurgia-plastica/ Mais uma mulher morre no Rio de Janeiro após fazer cirurgia plástica 2016-01-29
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