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Malafaia diz que deve gastar cerca de R$ 100 mil com manifestação de Bolsonaro na Av. Paulista

Tudo ficou por conta do pastor, que reiterou que o PL, partido do ex-presidente Bolsonaro, não participou da organização do evento. (Foto: Tânia Rego/ABr)

Responsável por organizar e arcar com os custos do ato de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista neste domingo (25), o pastor Silas Malafaia afirmou que deve gastar cerca de R$ 100 mil reais com a estrutura do evento.

A manifestação foi convocada pelas redes sociais. Bolsonaro afirmou que dinheiro público não seria utilizado e alertou apoiadores para que não fizessem doações. O ex-presidente já havia confirmado que o evento seria custeado por recursos próprios de Malafaia.

Segundo o líder religioso, Bolsonaro vai se defender das acusações que estão nos inquéritos do STF e “exaltar o Estado Democrático de Direito”.

O ato conta com dois trios elétricos.

O “Trio Demolidor”, principal caminhão onde Bolsonaro fará seu discurso, foi alugado por R$ 55 mil. O Demolidor foi o mesmo utilizado por Bolsonaro no ato de 7 de setembro de 2022, quando ele ainda era presidente. O outro veículo vai abrigar senadores e deputados e custou R$ 19 mil.

O restante do dinheiro foi usado para contratar ambulâncias que ficarão no local durante o evento e grades de segurança.

Tudo ficou por conta do pastor, que reiterou que o PL, partido do ex-presidente Bolsonaro, não participou da organização do evento.

Apesar disso, políticos da sigla vão estar presentes no ato, como o governador de Santa Catarina Jorginho Mello (PL) e o senador Carlos Portinho (PL-RJ).

Além deles, outros seis senadores da legenda confirmaram presença, assim como os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO), que vão discursar no evento.

Ao ser questionado sobre os convidados, Malafaia afirmou que combinou com Bolsonaro de não convidar ninguém.

“Não existe nenhum convidado, eu combinei com o presidente de que nós não convidaríamos ninguém porque quem convida dá ‘banquete’”, disse. “Eu que tenho relacionamento com grandes lideranças evangélicas, não convidei ninguém. Quem quiser venha”, completou.

No Congresso, o deputado Sóstenes (PL-RJ) distribuiu pulseiras para aqueles que vão ficar no trio de Bolsonaro.

Segundo a assessoria de Sóstenes, foram distribuídas aproximadamente 170 pulseiras aos parlamentares.

Malafaia explicou que as pulseiras foram distribuídas para separar quem vai ficar em cada trio.

“Como não cabe todo mundo no caminhão do Bolsonaro, então antecipadamente estão sendo dadas pulseiras para quem vai para o caminhão e o restante para o outro caminhão”, disse o pastor.

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