Quinta-feira, 14 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 13 de outubro de 2016
O manejo integrado da lavoura desde o início da safra faz toda a diferença para que o produtor tenha um resultado diferenciado no momento da colheita. A primeira aplicação do fungicida para a prevenção de doenças, conforme comprova o programa De Primeira, Sem Dúvida, desenvolvido pela Bayer, mostra que, em média, o agricultor pode ter 4,55 sacas a mais por hectare. Este é o balanço da última safra nas dez áreas experimentais do programa, que nesta safra 2016/17, está indo para a sua terceira edição e pode ser acompanhado em tempo real pelo site www.deprimeirasemduvida.com.br.
As áreas experimentais são monitoradas por pesquisadores renomados do segmento de fitopatologia, onde são montados dois talhões: um com procedimento recomendado e outro como testemunha, para ver a diferença dos resultados com a primeira aplicação correta. O programa acontece nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, que obteve 8,7 sacas a mais por hectare.
Everton Queiroz, gerente regional da Bayer, reforça que o programa já é uma realidade no dia a dia do produtor rural e tem maturidade suficiente para ser usado como tomada de decisão. “O agricultor está em processo de aprendizado com tantas ferramentas digitais que vêm aparecendo e, o De Primeira, Sem Dúvida tem trazido resultados concretos, consolidando-se como um gerador de informações necessárias para a tomada de decisão quanto ao melhor momento de uso do fungicida e como extrair o melhor benefício da tecnologia convertendo em produtividade”.
De acordo com a professora da Universidade de Passo Fundo (RS), Carolina Deuner, engenheira agrônoma e doutora em fitopatologia responsável pela área experimental na cidade, “cada vez mais os produtores estão aderindo ao programa como fonte de informação, seja por meio das divulgações externas ou pelos próprios alunos da universidade que disseminam o conhecimento, pois são ligados às propriedades rurais da região”.
Manejo integrado requer um olhar panorâmico para a cultura. Na produção em alta escala, cada detalhe faz a diferença para uma safra sadia e produtiva do início ao fim. Queiroz ressalta que a importância do cuidado com a fisiologia da planta é outro ponto crucial para a maximização de resultados. “O bioregulador é um produto que pode ser usado nas primeiras aplicações em conjunto com o fungicida e, certamente levará resultados positivos para o sojicultor, pois ele faz a translocação do cálcio para a planta, inibindo a perda de flores e vagens e, consequentemente, resultando em maiores quantidades de grãos. Temos em nosso portfólio o bioregulador Véritas®, que recomendamos usar no início da safra”, finaliza.
Participam do projeto a Cooperativa Agroindustrial Consolata – Copacol (Cafelândia/PR), Universidade de Passo Fundo – UPF (Passo Fundo/RS), Universidade Federal de Santa Maria – UFSM (Santa Maria/RS), Fundação Chapadão (Chapadão do Sul/MS), Universidade Federal de Uberlândia – UFU (Uberlândia/MG), Instituto Phytus (Planaltina/DF), Universidade de Rio Verde – Fesurv (Rio Verde/GO), Instituto Biológico (Paulínia/SP) e Agro Dinâmica (Tangará da Serra/MT).