Pelo segundo dia consecutivo, as principais cidades de 18 Estados, além do Distrito Federal, foram cenário, nessa quinta-feira, de manifestações populares contra e a favor da presidenta Dilma Rousseff, de seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva e do PT.
Em todos os Estados e no Distrito Federal, a posse de Lula como chefe da Casa Civil (barrada por liminar) e a divulgação de áudios polêmicos do ex-presidente serviram de motivo para a volta de milhares de pessoas às ruas e espaços públicos.
Um dos protestos mais significativos ocorreu na Avenida Paulista, em São Paulo, onde milhares de pessoas vestidas de verde e amarelo se posicionaram em frente ao edifício-sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
Em Brasília, uma multidão ocupou o gramado em frente ao Congresso Nacional. Um grupo chegou a lançar bombas artesanais contra os agentes de segurança e tentou se dirigir ao Palácio do Planalto, mas foi contido por tropas de choque.
Em Porto Alegre, durante a manhã, um grupo se dirigiu à avenida Ipiranga, diante da sede da Polícia Federal, com palavras de ordem contra o governo federal. Já os defensores de Dilma e Lula realizaram ato público na Esquina Democrática. À noite, o Parcão voltou a receber protestos pró-impeachment. A avenida Goethe teve o trânsito de veículos interrompido nos dois sentidos. Segundo a Brigada Militar, 1 mil pessoas participaram do ato.