O agronegócio é um dos principais pilares da economia do país, fundamental para o projeto de segurança alimentar do Governo Federal. Neste contexto, contar com o Seguro Rural é essencial para manter a produção, reduzindo o impacto de possíveis intempéries climáticas.
Para o produtor que planeja para próxima safra de verão de grãos, plantando, por exemplo, soja, milho, arroz, este é o momento ideal de contratar o seguro rural. Além de proteger a lavoura desde o início, ter uma apólice garante tranquilidade ao produtor.
Segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), um montante de aproximadamente R$ 2 bilhões em indenizações foi pago pelas seguradoras que ofereceram produtos agrícolas na safra 2018/2019. “A última safra foi difícil em função da seca no Paraná e na região Centro-Oeste, que afetou principalmente a soja e o milho. Já o excesso de chuvas no final do ciclo no Rio Grande do Sul causou prejuízos à safra de arroz”, comenta a superintendente de Seguros Agrícolas da MAPFRE, Catia Rucco Rivelles.
A executiva usa dados da última safra de uvas na região Sul – quando só a companhia foi responsável em pagar R$ 65 milhões em indenizações aos produtores, que sofreram com chuvas de granizo – para demonstrar a importância desta modalidade de seguro. “Lavouras são verdadeiras indústrias a céu aberto, com poder de regular a economia desde os ganhos diretos do agricultor ao preço que o alimento chega à mesa do consumidor”, pontua.
Maior subvenção deve atrair novos segurados
A notícia de que o Governo Federal aumentará em 170% o valor dos recursos destinados ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural deve contribuir na expansão dos seguros voltados ao campo. O valor disponível deve chegar a R$ 1 bilhão a partir do ano que vem e poderá ser obtido por mais agricultores, ampliando o acesso à apólice e, por consequência, a área plantada segurada em 15,6 milhões de hectares, de acordo com as estimativas do Plano Safra 2019/2020.
O incremento é visto com grande expectativa pelo mercado segurador e pela a MAPFRE, que possui o portfólio mais amplo do segmento, oferecendo proteção para mais de 60 culturas diferentes. “É uma iniciativa importante para a continuidade e a sustentabilidade da atividade rural. Muitos países se fortaleceram no agronegócio por meio deste tipo de incentivo governamental. Na companhia esperamos uma procura 30% maior que nos anos anteriores”, avalia Catia.