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Sobe para seis o número de mortos após queda de ponte na divisa do Maranhão e Tocantins

A ação foi realizada pelo Corpo de Bombeiros do Maranhão, Tocantins e Pará e com a Marinha do Brasil. (Foto: Reprodução)

Mergulhadores localizaram nesta quarta-feira (25) mais dois corpos de vítimas do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os Estados do Maranhão e Tocantins. Estas são as primeiras vítimas encontradas após o início da operação de mergulho no Rio Tocantins. A ação foi realizada pelo Corpo de Bombeiros do Maranhão, Tocantins e Pará e com a Marinha do Brasil.

As vítimas foram identificadas como Anisio Padilha Soares (43 anos) e Silvana dos Santos Rocha Soares (53 anos). Com as confirmações, subiu para seis o número de pessoas mortas na queda da ponte no fim de semana. Onze pessoas ainda estão desaparecidas. Segundo os bombeiros, o primeiro corpo encontrado é de um homem, que estava dentro de um dos caminhões que caíram no rio durante o desabamento da ponte. Ainda não há informações sobre o segundo corpo localizado na operação.

Trabalham no resgate subaquático 29 mergulhadores. A ponte, na BR-226, desabou na tarde do último domingo (22). Ela faz a ligação entre as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Em publicação feita nas redes sociais, o Corpo de Bombeiros do MA relatou que os mergulhadores enfrentam dificuldade no trabalhos de resgate por causa das características do rio. A visibilidade é pouca e, além disso, existe uma forte correnteza. A profundidade do rio no local do acidente é de cerca de 50 metros e isso também dificulta o trabalho dos mergulhadores.

A presença de destroços da ponte e a carga perigosa dos caminhões (ácido sulfúrico e defensivos agrícolas), exige cuidado extra na segurança, uma vez que esses produtos representam risco para os mergulhadores”, segundo a corporação.

De acordo com as últimas informações da Agência Nacional de Águas (ANA) ainda não há informação sobre o rompimento efetivo das embalagens dos defensivos agrícolas que os caminhões levavam. Segundo a agência, as cargas podem estar intactas em função da forma como foram acondicionadas.

A Marinha informou que utiliza um equipamento chamado SideScan Sonar, que identificou a possível localização de um dos caminhões, a aproximadamente 40 metros de profundidade. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), do governo federal, o desabamento ocorreu porque o vão central da ponte cedeu.

A causa do colapso ainda vai ser investigada, de acordo com o órgão. A ponte foi completamente interditada, e os motoristas devem usar rotas alternativas.

“Os usuários devem acessar a estrada que vai de Darcinópolis/TO a Luzinópolis/TO, chegar na BR-230/TO e seguir até o km 101 (cidade de São Bento/TO). Em seguida pegar a direita, sentido Axixá/TO e Imperatriz/MA.Maranhão: Os usuários devem acessar a BR-226/MA em Estreito/MA até Porto Franco/MA. De Porto Franco/MA os usuários devem seguir pela BR-010/MA até Imperatriz/MA”, afirma o Dnit em nota.

 

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