Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Cláudio Humberto | 19 de setembro de 2024
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Levantamento realizado pelo Marca Pesquisas em Belo Horizonte (MG) aponta que o candidato do Republicanos à prefeitura, Mauro Tramonte, continua a liderar as intenções de votos com 31,3% no cenário estimulado, mais que o dobro de Bruno Engler, candidato do PL, com 15,4%. O atual prefeito da capital mineira, Fuad Noman (PSD), registrou 14,7%, aponta o Marca, e Duda Salabert (PDT), 9,8%. Outros 10,6% disseram não saber em quem votar e 6,9% votariam branco/nulo.
Segundo pelotão
O candidato do PT, Rogério Corrêa, teria 5,9% se a eleição fosse hoje; Gabriel Azevedo (MDB), 3,1% e Carlos Viana (Podemos), 2,3%.
Ponta cresce
Tramonte e Engler cresceram mais de quatro pontos em relação à pesquisa Marca de agosto. Fuad Noman foi de 6,2% para 14,7%.
Efeito campanha
Os indecisos despencaram de 31,6% para 10,6% desde a última pesquisa Marca, realizada antes do início da propaganda eleitoral.
Dados técnicos
A pesquisa ouviu 982 eleitores por telefone de 9 a 13 de setembro e foi registrada no TSE sob o nº MG-00538/24, com margem de erro de 3,5%.
Falta de quórum cancela reunião-factoide de Lula
Foi principalmente a falta de quórum que fez Lula pender a amarelar e desistir da reunião com governadores que pretendia realizar nesta quinta-feira (19) sobre os incêndios, boa parte deles em áreas da União. Na quarta (17), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, foi designado para ligar e convidar os governadores para a reunião. Os poucos que sinalizavam aceitar o convite cobraram ali mesmo, por telefone, a antecipação de medidas concretas ou se o evento era só pose para foto.
Jogada esperta
Com a reunião, Lula tentaria dividir com os governadores o desgaste político de sua própria omissão, do seu desleixo e sua demora em agir.
Terceirizando culpa
Governadores também estão revoltados com a tentativa malandra do PT e do governo Lula de culpar as vítimas: os produtores rurais.
Ouvidos moucos
Ao perceber também o risco de ouvir poucas e boas contra a omissão do seu governo, Lula jogou a toalha e alegou “agenda incompatível”.
Apelo ignorado
Data de 3 de abril a carta do governador do Amazonas, Wilson Lima (União), à ministra Marina Silva (Meio Ambiente) alertando sobre “desastre generalizado de seca”. O governo Lula não se mexeu.
Paraná, USA
Instituto de pesquisa que mais acertou nas Eleições 2022 no Brasil, o Paraná Pesquisas estreia em terras norte-americanas: divulga nesta quinta (19) levantamento sobre a disputa Kamala Harris x Donald Trump.
Taxadd sobre rodas
Está enfiada nas mais de 500 páginas da regulamentação da reforma tributária (nº 68/24) a aplicação de alíquota de 25% de Imposto Seletivo, ex-“imposto do pecado”, em todos os carros vendidos no Brasil.
Carro virou pecado
A inclusão de veículos entre os bens e serviços taxados com o “imposto do pecado” equipara a compra de carros, veículos de carga etc., à compra de cigarros, bebidas alcoólicas, refrigerantes etc.
Craque do jogo
Viralizou montagem apontando Elon Musk, sócio do X (ex-Twitter) como “craque do jogo”. Mudança técnica na rede social anulou a censura e devolveu aos brasileiros o acesso proibido à rede social X.
Tema relevante
Dos 16 senadores contrários ao impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF, dez estão no final do mandato, incluindo o líder do PT Jaques Wagner (BA), Cid Gomes (PSB-CE) e Leila Barros (PDT-DF).
Avaliação popular
Segundo apuração da oposição, 29 senadores ainda estão “indefinidos” sobre o impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes. Desses, 23 vão enfrentar as urnas para voltar ao Senado em 2027.
Voz do povo
Corre em Minas Gerais a suspeita de que o governo Lula tem interesse na degradação das terras afetadas pelos incêndios. Desconfiam os mineiros que a jogada seria destinar a área devastada à reforma agrária.
Pensando bem…
…comprar carro no Brasil virou pecado.
PODER SEM PUDOR
Morfeu, deus do sono
Contam os velhos políticos mineiros que certa vez Benedito Valadares, interventor do Estado, conversava com o amigo Ciro dos Anjos quando, de repente, levou a mão à boca, num longo bocejo: “Vou dormir, Ciro, entregar-me aos braços de Orfeu!” O amigo corrigiu: “Faltou um M, doutor Benedito.” O interventor explicou: “Orfeom é instrumento musical, Ciro. Eu estou é com sono mesmo…”
(Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos – redacao@diariodopoder.com.br)
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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