Quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 3 de setembro de 2024
Questionado se pretende concorrer a presidente daqui a dois anos, desconversou.
Foto: ReproduçãoMarçal negou ter a intenção de criar um partido junto com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem busca apoio para a disputa em São Paulo. O candidato lembrou que Bolsonaro está inelegível até 2030 e descartou apoiar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), à Presidência em 2026. Questionado se pretende concorrer a presidente daqui a dois anos, desconversou.
Depois de ter perfis nas redes sociais derrubados por determinação da Justiça Eleitoral sob acusação de abuso de poder econômico, Marçal negou irregularidades no pagamento de “campeonatos de cortes” para divulgar seus vídeos na campanha eleitoral e disse esperar que suas redes voltem a funcionar nesta semana.
Marçal também afirmou não ter medo de enfrentar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. “Qualquer exagero que tiver da parte dele, que ele responda por tudo. Agora, o Brasil inteiro está sentindo o que eu estou sentindo (sobre a suspensão do X no Brasil)”.
O ex-coach disse que não será mais candidato a prefeito de São Paulo caso não seja eleito nestas eleições. “Minha agenda já está travada” para os próximos quatro anos, disse Marçal sobre o assunto.
Em diversos momentos da entrevista, Marçal desconversou sobre sua prisão em 2005, acusado de participar de um esquema de desvio de dinheiro de contas bancárias, e também sobre suspeitas contra ele e dirigentes de seu partido de suposta ligação com o crime organizado.
Sobre as acusações contra o presidente nacional do PRTB, Leonardo Avalanche, de ligação com o PCC, Marçal disse ter se afastado do dirigente de seu partido. “Espero que ele tenha bom senso. Resolvi me afastar particularmente dele, porque é constrangedor responder sobre essas questões”, disse.
O candidato defendeu o influenciador Renato Cariani, réu por tráfico de drogas, e disse acreditar na inocência de seu amigo. Em outro momento da entrevista, ao ser questionado sobre a ligação de pessoas próximas a ele com o tráfico de drogas e o crime organizado, não respondeu e culpou o ex-governador paulista e atual vice-presidente Geraldo Alckmin pelo crescimento do PCC.
Marçal foi questionado sobre que tipo de emprego pretende criar, se eleito, já que de 25 empresas que estão em seu nome, 19 delas não têm funcionário registrado, com CLT. O candidato disse que em suas empresas a maior parte dos funcionários é terceirizada. Sem explicar se é contra ou a favor de programas de transferência de renda, disse que “quem tem bolsa [auxílio] nunca vai prosperar”. As informações são do Valor Econômico.