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Marchesín volta a demonstrar incômodo com “rodízio” de goleiros no Grêmio

"É difícil jogar sabendo que no próximo jogo não vou sair jogando", declarou Marchesín (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)

Após o empate em 2 a 2 com o Palmeiras, o goleiro do Grêmio Marchesín voltou a demonstrar incômodo com o “rodízio” na posição do time, por saber que não será titular na próxima rodada do Brasileirão. O técnico Renato Portaluppi disse que dará oportunidade a outro goleiro, provavelmente Rafael Cabral, contra o Juventude, neste domingo (07).

O argentino estaria decepcionado com as trocas e decisões da comissão técnica. O “rodízio” de goleiros no Grêmio tem gerado desconforto entre os jogadores da posição.

“É difícil jogar sabendo que no próximo jogo não vou sair jogando. São decisões do treinador, mas tem que respeitar. Seguimos”, declarou Marchesín após a partida contra o Palmeiras, em Caxias do Sul.

Em junho, Marchesín já havia demonstrado desconforto com a decisão da troca de goleiros.

Durante o segundo tempo do jogo, o goleiro protagonizou uma discussão com o lateral Reinaldo. Os companheiros de time trocaram xingamentos e foram contidos pelo zagueiro Rodrigo Ely. Marchesín colocou panos quentes sobre a situação e desconversou ao ser questionado sobre o conflito.

“Estamos chateados pelo resultado. Creio que fizemos um grande jogo. Nos deixa um sabor amargo”, resumiu.

Ao comentar o episódio, o técnico Renato informou a decisão de trocar o goleiro do time na próxima rodada. De acordo com ele, isso não tem ligação com a discussão entre Marchesín e Reinaldo. Nesta temporada, o comandante gremista tem usado todos os goleiros com argumento para dar ritmo ao time em campo. A tendência é que Rafael Cabral seja titular contra o Juventude. Já Caíque corre por fora.

“É algo normal. Vou conversar com os dois [Marchesín e Reinaldo]. Não pode acontecer esse episódio. No empurra-empurra, os dois podem ser expulsos. No domingo, o Marche não vai jogar porque eu já tinha decidido isso. Não tem nada a ver com a discussão. Sem fazer onda porque já tinha tomado essa decisão”, explicou Renato.

Atualmente, o argentino tem 20 jogos pelo Grêmio. Caíque tem 11 e Rafael Cabral apenas três.

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