Sábado, 23 de novembro de 2024
Por Flavio Pereira | 21 de agosto de 2023
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Diante das constantes especulações, feitas inclusive neste espaço, de que o Republicanos passaria a integrar a base do governo Lula, o colunista recebeu uma declaração do presidente nacional do partido, o deputado federal Marcos Pereira, atual vice-presidente da Câmara, que tem sido enviada a todos os filiados do partido, esclarecendo esta questão:
– Toda hora surge uma especulação na imprensa: “o Republicanos está se aproximando do governo, o Republicanos vai virar base do governo”. No inicio do ano, por causa da eleição na Câmara, de Marcos Pereira a vice-presidente, Jonathas de Jesus, que era deputado do partido ministro do TCU, com apoio amplo de vários os partidos, sinalização de que vai se aproximar do governo. Agora, mudança no comando do partido no Rio de Janeiro: Republicanos vai se aproximar do governo. Toda hora é uma história. Um ou outro deputado, que por um ou outro interesse local legítimo inclusive se aproxima do governo para dialogar, com interesse de levar recursos, de levar melhorias para o seu estado: de novo, “deputados do Republicanos se aproximam do governo”. Eu quero dizer, como presidente nacional do Republicanos, que o Republicanos não será base do governo Lula até o final do governo. O Republicanos seguirá independente até o dia 31 de dezembro de 2026, que é quando terminará o governo do presidente Lula. Por quê? Porque o nosso manifesto político é claro: nós somos um partido conservador e liberal na economia. É óbvio que nós não vamos atuar como uma oposição ao Brasil. Nós não somos oposição ao Brasil. Temas e pautas que são de relevância do país, para o interesse para a população, como por exemplo, o Minha Casa Minha Vida, programas de distribuição de renda como o Bolsa Família, o arcabouço fiscal, reforma tributária, nós vamos avaliar o texto e, dependendo do texto, nós vamos apoiar. Porque não tem como nós ficarmos contra esses temas, já que o nosso manifesto político apoia estas ações. Agora, vamos supor que o governo traga para o Congresso temas de retrocesso da reforma trabalhista, volta do imposto sindical obrigatório, a revogação da autonomia do Banco Central. Nós vamos ficar contra, independentes, para decidir aquilo que no nosso entendimento, no partido, no entendimento da coletividade do partido, seja melhor para o Brasil e para o povo brasileiro.
“Não me perguntem mais se o partido será base do governo Lula”, afirma Marcos Pereira
Marcos Pereira acrescenta, dirigindo-se aos filiados e à imprensa:
-Por favor, você que é do Republicanos, e você que é da imprensa, aconteça o que acontecer, nos movimentos daqui para a frente, não me perguntem mais se o partido será base, porque não será base. Recentemente nós mantivemos um bloco na Câmara dos Deputados: Republicanos, PSD, MDB, Podemos, PSC, muito mais para podermos atuar juntos ali na Câmara, no interesse da população. De novo: “Republicanos se aproxima do governo, porque agora está no bloco de alguns partidos que apoiam o governo”. Não, não tem nada a ver. Isso é apenas uma articulação para poder melhor atuar na Câmara dos Deputados. Eu espero que vocês compreendam e confiem em mim. Até aqui, tem dado certo”.
Governo Lula corta verbas para saúde, educação, vale-gás e Farmácia Popular, e aumenta verba de emendas parlamentares.
O governo Lula destinou em julho, R$ 11,8 bilhões para pagamento de emendas parlamentares destinadas por deputados federais e senadores a estados e municípios como forma de “facilitar” aprovação de propostas do governo no Congresso Nacional. Foi o recorde absoluto para o mês de junho. Ao mesmo tempo, o governo efetuou cortes nos recursos para Saúde, Educação, Vale-gás e Farmácia Popular. Os dados estão disponíveis no link de execução do orçamento do Poder Executivo.
Grupo chama Freire de “caudilho” e quer afastá-lo do Cidadania
O grupo que tenta derrubar Roberto Freire do comando do Cidadania, marcou uma reunião para 9 de setembro. Ele afirma que querem retirá-lo para “aderir ao governo Lula”. “O que pretendem é me expulsar do partido. Querem me tirar, porque querem aderir ao governo Lula. Não vou reconhecer essa reunião do dia 9 de setembro como legítima”, afirmou Freire em entrevista ao Estadão. A reunião virtual foi tensa. Há 31 anos no comando desde o ex-PPS Roberto Freire, começo da reunião foi chamado de “caudilho” e mandou um dirigente “calar a boca”
Alexandre de Moraes proíbe general Mauro de visitar o filho na prisão
O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes em despacho, proibiu o general Mauro Lourena Cid de visitar o filho, o tenente-coronel Mauro Cid, na prisão. Ambos são investigados pela venda das joias sauditas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Rio Grande do Sul perderá dois deputados federais em 2026?
Depende do Congresso Nacional a mudança da resolução do TSE que utiliza os dados do censo para definir o número de deputados federais de cada estado. O Congresso Nacional precisaria substituir a lei complementar em vigor desde 1993 e refazer a distribuição de cadeiras, sem que seja alterado, porém, o número total de assentos. Neste caso, o Rio Grande do Sul que, pelo último censo registrou 10.880 milhões de habitantes, perderia duas cadeiras na Câmara dos Deputados, passando dos atuais 31,para 29 deputados federais.
Deputado Covatti Flho assume comando do PP
Após assumir o comando do PP gaúcho, em convenção realizada na Assembleia Legislativa, com a presença de lideranças nacionais do partido, o deputado federal Covatti Filho, da única chapa inscrita, começa a gestão do partido com foco nas eleições municipais de 2024. Hoje, o PP tem o maior número de prefeitos, vices e vereadores no Estado. Uma das primeiras missões de Covatti Filho será dialogar com o prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal, que recebeu convite do presidente do PL, deputado Giovani Cherini, para filiar-se ao partido e atuar na coordenação das eleições municipais dos liberais.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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