Por Redação O Sul | 1 de janeiro de 2024
Maria Paula é lembrada por ter sido a representante feminina no elenco do humorístico Casseta e Planeta
Foto: DivulgaçãoEm visita ao Rio de Janeiro, onde morou por mais de uma década, Maria Paula, 53 anos de idade, conversou sobre a volta para Brasília, sua cidade natal, retorno à TV, família e feminismo.
Formada em psicologia e mestre em Desenvolvimento Humano, ela é nome atuante em causas sociais, pesquisadora da “cultura da paz” e lidera a palestra A força feminina elevando o nível do jogo.
Com as palestras, a apresentadora e atriz busca impactar as pessoas, especialmente mulheres, sempre inspirando o público a não desistir dos seus sonhos e a alcançar objetivos.
“Estamos em um momento em que as mulheres, de verdade, estão conquistando seu espaço. Falar sobre essa conquista a partir de um feminino equilibrado e respeitoso é muito bom. Já passou da hora da gente ter que gritar para ser ouvida”, afirma.
Lembrada por ter sido a representante feminina no elenco do humorístico Casseta e Planeta, Maria Paula ficou na atração de humor da TV Globo entre 1994 e 2010. “Vivi cercada por homens sendo a única mulher. Vivi em ambientes majoritariamente masculinos. Aprendi a ter jogo de cintura. Sempre tive uma abordagem leve. Nunca tive que combater o machismo com raiva ou agressividade. Soube driblar o machismo (risos).”
Em seu atual trabalho — desde setembro, ela apresenta do programa diário A-Mei, do canal Empreender, exibido ao vivo –, Maria Paula retrata a diversidade no empreendedorismo, mostrando diferentes perspectivas e histórias inspiradoras. “As pessoas estão se reinventando e têm pensado em um empreendedorismo mais consciente e regenerativo”, diz.
Atualmente casada com o mestre de Kung Fu Leo Imamura, de 60 anos, e mãe de Maria Luísa, de 19 anos, e Felipe, de 16, ambos do casamento da apresentadora com o músico João Suplicy, filho dos políticos Marta e Eduardo Suplicy. “A geração dos meus filhos já tem uma consciência maior da importância do respeito à diferença. Mais do que tolerar, é preciso enxergar a beleza do diferente”, diz.
