Domingo, 27 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 24 de novembro de 2022
Um dos maiores ícones de todos os tempos, Marilyn foi contra o sexismo em Hollywood e se recusou a ganhar menos que Frank Sinatra.
Foto: ReproduçãoMais de 175 itens associados à Marilyn Monroe vão a leilão nos dias 17 e 18 de dezembro, nos EUA e também online. Entre eles, talvez o mais notável seja uma nota escrita à mão pelo pai de Marilyn, Charles Stanley Gifford, que recentemente foi reconhecido como o pai de um dos maiores ícones pop do século XX por meio de testes de DNA, “o único artefato material conhecido que estabelece qualquer conexão ou comunicação entre Gifford e sua filha famosa”, disse Scott Fortner, historiador e responsável pela maior coleção privada do mundo de bens e arquivos pessoais de Marilyn.
A casa de leilões Julien’s Auctions estima que o objeto seja vendido por mais de R$ 10 mil.
Entre os outros itens estão produtos de beleza, lingeries e vestidos icônicos usados por Marilyn. Entre eles, o longo vermelho que a atriz usou no clássico “Os Homens Preferem As Loiras”, de 1953, que têm estimativa de ser vendido por mais de R$ 430 mil. Alguns objetos inusitados também integram a lista. O divã usado por Marilyn no consultório de seu psiquiatra, por exemplo, tem estimativa de ser leiloado por mais de R$ 10 mil.
O folheto com o programa da celebração do aniversário do então presidente dos EUA John F Kennedy, em maio de 1962, quando Marilyn entrou para a história ao cantar parabéns para ele, também será leiloado. Estima-se que por mais de R$ 1,6 mil.
Um frasco do perfume “Chanel Nº 5” que pertenceu à Marilyn também deve ser leiloado por mais de R$ 1,6 mil. Em 1952, ao ser perguntada por um jornalista sobre o que ela usava para dormir, a atriz deu uma resposta que ficou famosa: “Chanel Nº 5”.
O cartão do pai
“Descobri o cartão por acaso enquanto preparava os arquivos pessoais de Marilyn para o leilão na Julien’s Auctions”, disse Fortner, que também apresenta o podcast All Things Marilyn. “Esse cartão resolve o mistério de saber se ela conheceu ou teve contato com seu pai biológico”, continuou. O cartão foi entregue durante uma internação da atriz em um hospital.
“Querida Marylyn [sic]”, começa a mensagem de Gifford, com o nome da filha escrito erroneamente. “Esta pequena nota alegre de melhoras vem especialmente para dizer que muitos pensamentos e desejos também estão com você todos os dias”, diz o texto do cartão. Gifford terminou com suas próprias palavras, “uma pequena oração também”, e assinou o cartão: “Stanley Gifford, Red Rock Dairy Farm, Hemet, Califórnia”.
Os exames de DNA que comprovaram a relação entre Marilyn e Gifford foram conduzidos pelo especialista em arqueologia molecular Ludovic Orlando e o resultado foi divulgado no documentário “Marilyn, Her Final Secret”, dirigido por Francois Pomès e lançado em junho deste ano.