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Por Redação O Sul | 27 de agosto de 2019
A treinadora Pia Sundhage não poderá contar com a atacante Marta no seu primeiro torneio à frente da Seleção Brasileira feminina de futebol. A competição amistosa será disputada no Pacaembu, em São Paulo, a partir de quinta-feira (29).
Segundo informou a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), a jogadora sofreu uma lesão na coxa esquerda durante uma partida no último sábado (24), atuando pelo Orlando Pride (EUA), e foi desconvocada pela comissão técnica nesta segunda-feira (26).
A lesão foi constatada em exames feitos pelo seu clube, na Flórida. Notificada, a CBF optou pelo corte. Marta também entrou em contato com o departamento médico da seleção feminina e com a técnica Pia Sundhage, diz a nota publicada pela confederação.
A comissão técnica brasileira ainda não decidiu se convocará outra atleta para o lugar de Marta, eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo pela Fifa.
Além de marcar a estreia da nova treinadora da Seleção, o torneio também será o primeiro do Brasil após a derrota para a França nas oitavas de final da Copa do Mundo deste ano.
Copa do Mundo
As americanas confirmaram no dia 7 de julho, após a vitória por 2 a 0 sobre a Holanda, a sua hegemonia no futebol feminino e foram campeãs pela quarta vez da Copa do Mundo feminina. A conquista em Lyon (França) deu aos Estados Unidos 50% dos títulos mundiais disputados até hoje.
Na final, o time de Alex Morgan e Megan Rapinoe (que dividiram a artilharia da competição com a inglesa Ellen White) teve na Holanda, apenas em sua segunda Copa, um adversário aguerrido, mas de nível técnico inferior. Em sete duelos no torneio, a supremacia americana só foi posta em dúvida (e momentaneamente) nas oitavas, diante da Espanha (vitória por 2 a 1), e na semi, contra uma Inglaterra que teve gol anulado (corretamente) e perdeu um pênalti nos minutos finais.
A campanha dos Estados Unidos incluiu uma goleada por 13 a 0 sobre a Tailândia, a maior da história dos Mundiais – ao todo, o time marcou 26 vezes na França. Diante de 58 mil espectadores, no domingo, as americanas partiram para cima desde o começo do jogo, mas, pela primeira vez na França, não conseguiram repetir o feito de abrir o placar antes dos 12 minutos.
Eleita melhor jogadora do torneio (além de artilheira), Rapinoe falou, após a partida, sobre o tema que atravessou entrevistas e toda a cobertura midiática do Mundial francês: a diferença entre salários e premiações de homens e mulheres no futebol.