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Brasil Materiais escolares devem ficar entre 5% e 9% mais caros no Brasil

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Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Os impostos são um componente importante no preço final dos materiais escolares. (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Como todo início de ano, a movimentação nas lojas de venda de materiais escolares aumenta com a procura por livros didáticos, cadernos, lápis, canetas, borrachas, entre outros itens.

Em 2025, esses produtos devem ficar entre 5% e 9% mais caros no País, de acordo com a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares.

O presidente-executivo da entidade, Sidnei Bergamaschi, disse que a elevação nos preços é atribuída a uma combinação de fatores econômicos e logísticos, como a alta tributação, custos de produção e a valorização do dólar.

“Os impostos são um componente importante no preço final do material escolar. Diversos produtos têm até 40% de impostos. Nos itens que formam a cesta, quase metade do preço do produto final é imposto”, explicou.

Para auxiliar na hora da compra e garantir que os produtos adquiridos atendam aos padrões de segurança e qualidade, o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) dá algumas dicas para que os pais ou responsáveis evitem problemas.

O presidente do Inmetro, Márcio André Brito, orienta que o fundamental é que o consumidor esteja atento para algumas dicas importantes, como observar a presença do selo de certificação do instituto e as informações descritas nas embalagens dos produtos. A nota fiscal é essencial para comprovar a procedência do material e facilitar eventuais reclamações.

“Orientamos pais e consumidores a verificarem, ao comprar materiais escolares, se os produtos possuem o selo [do Inmetro], se são adequados à faixa etária da criança e se estão sendo adquiridos em estabelecimentos formais, que garantem a procedência desses itens. Essas medidas ajudam a prevenir possíveis riscos à saúde e à segurança das crianças, bem como de todos os usuários”, explicou.

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