Paloma Bernardi completou 35 anos em 2020 e tem sentido na pele a pressão que a sociedade faz sobre as mulheres para que elas passem pela maternidade, mas ela ainda não sabe quando será este momento. Em uma conversa sincera com a revista Marie Claire, a atriz comenta que se sente pressionada dentro do âmbito familiar e lamenta que as mulheres ainda sejam colocadas nessa situação.
“A maternidade deveria ser uma escolha voluntária nossa e não uma imposição. Eu sou muito bem resolvida com o meu processo de construção, me conheço bem o suficiente para não absorver essa pressão, mas ela existe para mim também, não tem como. Acho que mais agora do que antes. É um tópico que as pessoas tem me questionado mais”, salienta.
Realizada na vida profissional e pessoal, ela pensa em congelar seus óvulos para tentar uma fertilização in vitro quando se sentir mais preparada para ser mãe. Paloma conta que já conversou com seus médicos e, por enquanto, a saúde de seu sistema reprodutivo está boa, mas já é preciso pensar no futuro.
“Tenho 35 anos e está tudo bem, estou com saúde e com tudo funcionando normalmente, mas entendo que é importante também me observar, ficar atenta para tomar decisões hoje e me preparar para quando, no futuro, eu desejar realmente começar o projeto em construir a minha família”, explica ela.
A artista está namorando há três anos com o ator Dudu Pelizzari – que já é papai do pequeno Benjamin, de quatro anos, fruto de um relacionamento anterior com Renata Ricci – e ela declara que os dois já conversam sobre casamento, mas nada concreto, nem mesmo uma previsão.
“A gente pensa no futuro sim, mas não é nada que de imediato. Nós dois somos muito tranquilos em relação a isso, somos parceiros e entendemos o tempo de cada um. Entendemos a importância de ter tudo ao seu tempo e sem apressar nada. Acho que ainda temos muito para construir juntos e deixar tudo acontecer de maneira natural.”
Durante o ponto mais alto da pandemia do coronavírus, o casal se viu obrigado a passar tempos mais longos sem se ver porque Paloma está vivendo com os pais e a avó em sua casa em São Paulo neste período. De todo modo, eles encontraram um “jeitinho” mais saudável de se encontrarem: tomando todos os cuidados possíveis e se isolando.
“No início a gente realmente se manteve afastado porque além de morar com os meus pais, a minha avó também mora com a gente, mas como todos estavam cumprindo o isolamento certinho, eu ia até a casa dele ou ele vinha na minha. A gente mantinha distância dos meus pais e da minha avó, sempre usando máscara e se higienizando ao entrar em casa”, descreve.