O canoísta Isaquias Queiroz fez história mais uma vez. Na manhã dessa sexta-feira (9), na Olimpíada de Paris, o brasileiro chegou na segunda colocação na final do C1 1000m e ficou com a prata na prova, cujo atual campeão era justamente o atleta baiano.
A disputa foi marcada pela forte arrancada de Isaquias nos últimos 250 metros. O brasileiro ficou boa parte da prova alternando entre a quarta e a quinta colocação, dando a impressão de que ficaria fora do pódio. A reviravolta foi tamanha que Isaquias esteve próximo de chegar ao bicampeonato olímpico.
Ele fechou a prova com o tempo de 3min44seg33, pouco atrás do tcheco Martin Fuksa, com 3min43seg16, e instantes à frente do terceiro colocado, o moldavo Serghei Tarnovschi, com 3 min44seg68.
Essa foi a quinta medalha olímpica de Isaquias. O canoísta já havia conquistado três medalhas na Rio 2016: prata na C2 1000m ao lado de Erlon Souza, prata na C1 1000m e bronze na C1 200m. Em Tóquio 2020, foi ouro na C1 1000m.
A final do C1 1000m foi a última chance de medalha de Isaquias na Olimpíada, já que ele terminou a decisão do C2 500m ao lado de Jacky Godmann na oitava colocação.
“Sensação de alívio e muita felicidade. É uma prova muito especial para mim. Foi um ciclo difícil de problemas pessoais. Eu cheguei na seleção em abril, tive que trabalhar muito para chegar bem aqui. É um peso que eu tiro das minhas costas. Muita gente não acreditou em mim. Poder chegar aqui em Paris, ser medalha de prata, porta-bandeira. Poder representar todo o meu País, minha família é incrível”, disse o medalhiasta.