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Médica da Marinha morre após ser baleada na cabeça dentro de hospital no Rio de Janeiro

Gisele Mendes de Souza e Mello foi alvejada enquanto participava de um evento. (Foto: Reprodução)

A capitão de Mar e Guerra e médica da Marinha, Gisele Mendes de Souza e Mello morreu após levar um tiro na cabeça dentro no Hospital Marcílio Dias, no Lins de Vasconcelos, Zona Norte do Rio de Janeiro. Ela teve sua morte confirmada às 16h32 dessa terça-feira (10).

Mello foi baleada na manhã desta terça, enquanto participava de um evento no auditório da Escola de Saúde da Marinha, no hospital.

A informação foi confirmada pela Marinha:

A Marinha do Brasil (MB) lamenta informar a morte da Capitão de Mar e Guerra Médica Gisele Mendes de Souza e Mello, baleada no complexo do Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD), nesta terça-feira (10).

A Marinha se solidariza com familiares e amigos e informa que está prestando todo o apoio nesse momento de grande dor e tristeza.

A médica, que estava na Marinha desde 1995, foi socorrida por colegas e levada para o centro cirúrgico imediatamente. Ela passou por uma cirurgia, mas não resistiu aos danos causados pelo disparo. Gisele era médica geriatra e superintendente de Saúde do hospital.

Uma operação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Lins de Vasconcelos acontecia na região no momento que Gisele foi atingida. Há relatos de confronto nas redes sociais. A Polícia Militar informou que agentes foram atacados por criminosos na comunidade do Gambá. A operação tinha como objetivo prender criminosos envolvidos em roubos de veículos na região do Grande Méier.

A Marinha do Brasil afirmou que a médica foi baleada durante a operação policial. A Polícia Civil informou que a investigação está a cargo da Marinha do Brasil e que “se colocou à disposição para dar qualquer apoio necessário no curso da apuração”.

Em nota, a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania (CDDHC) da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) expressou consternação pelo episódio e cobrou uma investigação rigorosa. “Este é mais um caso que expõe a falta de planejamento e inteligência nas ações de segurança pública, colocando vidas inocentes em risco”, diz trecho da nota.

A polícia militar informou que a UPP Lins realizava uma operação nas comunidades do Complexo do Lins quando foi atacada por criminosos na Comunidade do Gambá. Após o confronto, a polícia recebeu informações sobre uma vítima ferida dentro do Hospital Naval Marcílio Dias. O policiamento foi reforçado na região. As circunstâncias exatas do ocorrido continuam sendo investigadas pelas autoridades.

 

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