Ao defender mais uma vez o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento contra o coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro afirmou em sua live semanal nas redes sociais, na noite de quinta-feira (09), que até a sua mãe tomará os medicamentos se necessário.
Ele completou a sua fala mencionando uma expressão muito usada pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que, ao reafirmar que segue como titular da pasta e à frente da condução da crise do coronavírus, disse que “médico não abandona paciente”.
“Se você está com uma certa idade e for infectado, tomaria ou não? Minha mãe está com 93 anos. Está na cara que ela vai tomar. Democraticamente, sem problema nenhum. Claro que ela vai consultar o médico. Mas o médico vai ser favorável, tenho certeza. Você vai no médico, ele te recomenda uma coisa que você sabe que não vai dar certo. Você tem todo direito de trocar de médico. Tem todo direito. Com todo respeito aos profissionais. Então, repito. O médico não abandona o paciente, mas o paciente pode trocar de médico”, afirmou Bolsonaro.
“Alguns falam que é o remédio do Bolsonaro. Não é meu, não. Tivemos a informação de que o presidente da França se encontrou com pesquisadores da hidroxicloroquina. O mundo todo está ligado. E acredito que, brevemente, será publicado um estudo emergencial dando muito força para o uso da cloroquina ao pessoal acometido da Covid-19. A Índia suspendeu a exportação do insumo para produzir hidroxicloroquina. Mas nós temos um bom relacionamento com a Índia”, afirmou o presidente da República, que exibiu uma caixa de medicamento à base da substância.
Na live, Bolsonaro também falou sobre o plano de auxílio que pagará três parcelas de R$ 600 aos trabalhadores informais afetados pela crise provocada pela pandemia de Covid-19.