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Mundo Médico que tratou o papa Francisco revela novos detalhes sobre os momentos finais do pontífice: “Ele não percebeu”

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Francisco morreu em decorrência de um derrame que o deixou em coma e com insuficiência cardiocirculatória irreversível.

Foto: Santa Sede/Divulgação
Francisco morreu em decorrência de um derrame que o deixou em coma e com insuficiência cardiocirculatória irreversível. (Foto: Santa Sede/Divulgação)

O médico que tratou o Papa Francisco durante sua estadia de 38 dias no Hospital Gemelli, em Roma, revelou novos detalhes sobre os últimos dias do pontífice argentino e os minutos antes de sua morte na segunda-feira, 21 de abril.

De acordo com a certidão de óbito publicada pelo Vaticano, Francisco morreu às 7h35 (horário local) em decorrência de um derrame que o deixou em coma e com insuficiência cardiocirculatória irreversível.

Sergio Alfieri revelou que, nos dias anteriores, o Papa estava melhorando, mas parecia cansado. Ele também revelou que ao chegar na segunda-feira à residência Santa Marta, onde o Pontífice morava, ele o encontrou ainda vivo, embora inconsciente.

O médico indicou que, em sua conversa com o Santo Padre no sábado, Francisco lhe disse que tinha ido visitar os presos, mas que desta vez não conseguiu lavar os pés deles, como era sua tradição na Quinta-feira Santa. O Papa, disse Alfieri, “ficou com o coração partido” com isso. O próximo contato dos dois se deu na segunda, com o Pontífice já em coma.

Alfieri disse que, quando chegou ao local, Francisco tinha oxigênio e soro intravenoso, mas não estava mais consciente.

“O Santo Padre ainda estava vivo, seus olhos estavam abertos, e ele estava recebendo oxigênio. Ele tinha uma intravenosa, mas ele não estava consciente”, disse ele.

O profissional então o auscultou para ver o que estava acontecendo:

“Tínhamos que entender o que havia de errado com ele. Eu o auscultei com um estetoscópio em ambas as áreas pulmonares, mas não era um problema respiratório; ele ainda estava vivo, mas em coma”, disse ele.

O médico foi enfático ao afirmar que o Sumo Pontífice não sofreu em seus momentos finais e que tudo aconteceu sem que ele percebesse.

“Ele não percebeu; deve ter tido um derrame, deve ter tido um ataque cardíaco. Posso dizer isso com certeza: o Santo Padre não sofreu”, disse ele.

Um dia antes de sua morte, Francisco deu a bênção Urbi et Orbi e percorreu a Praça de São Pedro no papamóvel para saudar os fiéis presentes nas comemorações da Semana Santa. De acordo com o jornal oficial Vatican News, depois dessa visita, Francisco descansou, jantou e foi dormir, mas começou a passar mal às 5h da manhã de segunda-feira.

Em março, o médico Sergio Alfieri deu uma entrevista ao jornal Corriere della Sera na qual revelou como foi o período de Francisco no hospital. Naqueles 38 dias, disse Alfieri, decisões difíceis foram tomadas em diversas ocasiões para evitar que o Papa perdesse a vida.

“Tivemos que escolher entre parar e deixá-lo ir ou forçar a barra e tentar todos os medicamentos e terapias possíveis, correndo o risco altíssimo de danificar outros órgãos. E, no fim, escolhemos esse caminho” disse ele.

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