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Membros do conselho de administração da Eletrobras renunciam

O plano é voltado para empregados aposentados pela previdência oficial ou aposentáveis até 30 de abril de 2023. (Foto: Reprodução)

Nove membros do conselho de administração da Eletrobras renunciaram ao cargo neste sábado (18) de acordo com um fato relevante divulgado pela empresa.

Esse é um dos passos para a privatização da companhia. Apesar da renúncia, eles vão seguir em seus cargos até a posse dos novos conselheiros, que será decidida em uma assembleia geral de acionistas.

O conselho de administração é o órgão no qual os acionistas da empresa são representados e tem como função estabelecer metas e nomear executivos, mas não exerce as tarefas de fato da empresa (isso é feito pelos executivos).

No total, o conselho de administração da Eletrobras tem 11 assentos. Além dos nove que renunciaram, há um que é representante dos funcionários da empresa e uma que estava sem titular.

O presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, também era do conselho de administração. Ele é um dos que renunciaram, mas ele segue no cargo executivo.

Preparações para a privatização

Na sexta-feira (17) a Eletrobras informou ter atendido “todas as condições para o processo de desestatização” ao assinar contratos de concessão de geração de energia elétrica com suas controladas.

Em comunicado, a empresa destaca que os novos contratos englobam 22 usinas hidrelétricas (UHEs).

Nesta semana, a empresa esteve nos holofotes por causa da cerimônia de toque de campainha para celebrar a oferta subsequente de ações da Eletrobras na B3, ocorrida na terça (14), marcando a maior privatização entre as várias prometidas pelo governo federal e colocando fim a uma era de controle estatal sobre a maior companhia brasileira do setor elétrico. Na operação, consolidada na semana passada, foram vendidas mais de 800 milhões de ações da companhia ao preço de R$ 42 para cada ação ordinária da empresa, movimentando R$ 33,7 bilhões.

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