Segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

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Armando Burd Memória curta

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Comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, afasta a hipótese de intervenção como alguns desejam.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Assessor da Casa Civil do Palácio do Planalto ligou ontem para a Prefeitura de Porto Alegre e perguntou sobre a data da inauguração das obras na orla do Guaíba. A resposta causou mal estar: o evento ocorreu no final da semana passada e o convite não foi enviado a Brasília. O ministro Eliseu Padilha, no começo do governo Temer, foi decisivo na liberação de 92 milhões de dólares de financiamento da Federação Andina de Fomento para a capital. Parte do dinheiro se destinou à na remodelação do trecho entre a Usina do Gasômetro e o Teatro Pôr do Sol.

Prejuízo para todos

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, ficou em 1,26 por cento no mês passado, registrando alta em relação aos 0,4 por cento de maio. Os economistas atribuem a elevação aos efeitos da greve dos caminhoneiros. A divulgação foi feita ontem pelo IBGE. É a maior taxa para o mês de junho desde 1995, quando ficou em 2,26 por cento. A inflação acumulada em 12 meses é de 4,39 por cento.

Virada

Em fevereiro do ano passado, Jair Bolsonaro conseguiu quatro votos ao disputar a presidência da Câmara contra 293 alcançados por Rodrigo Maia. Hoje, como líder nas pesquisas, conta com o apoio declarado de 65 deputados federais para concorrer à Presidência da República.

Recado

O Comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, ainda vai ficar rouco de tanto repetir: “As Forças Armadas e o Exército, pelo qual eu respondo, se, eventualmente, tiverem de intervir, será para fazer cumprir a Constituição, manter a democracia e proteger as instituições. Quem interpreta que o Exército pode intervir é porque não conhece as Forças Armadas e a determinação democrática que reina em todos os quartéis.”

Descontrole

Despesas obrigatórias são aquelas cujo pagamento está definido na Constituição Federal. Inclui a folha dos servidores públicos, os encargos sociais, os benefícios da Previdência, além das transferências a Estados e municípios. No projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2019, que o Congresso votará na quarta-feira, está escrito: “De 2010 até 2017, as despesas obrigatórias dobraram o valor. Não houve correspondência no crescimento da arrecadação.”

O petróleo já não é nosso

As empresas transnacionais soltaram foguetes: o plenário da Câmara dos Deputados concluiu, esta semana, a votação do projeto de lei que permite à Petrobras transferir ou negociar até 70 por cento dos campos da cessão onerosa do pré-sal na Bacia de Santos. Pela proposta, será permitida a negociação do equivalente a 5 bilhões de barris de petróleo. A matéria segue para apreciação do Senado.

Diferença

Do total de 1 bilhão e 700 milhões reais do Fundo Partidário, a Rede receberá 10 milhões e 700 mil para gastar. Metade do valor total, 5 milhões e 350 mil, irá para campanha presidencial de Marina Silva. Para que se faça comparação com 2014, quando também disputou o Planalto, Marina declarou ter gasto mais de 60 milhões. Eram os tempos dourados das contribuições de empresas, agora proibidas.

Há quatro anos

A 7 de julho de 2014, começou a campanha presidencial, como estabelecia a lei eleitoral. Eduardo Campos foi a favelas em Brasília; Marina Silva atacou o governo federal; Aécio Neves participou de festa da comunidade japonesa em São Paulo e Dilma Rousseff previu a disputa mais politizada da história.
Este ano, com a mudança da lei, as campanhas serão permitidas a partir de 16 de agosto.

Arma exclusiva

O economista norte-americano Raymond Moley acertou no alvo: “Guerra política é aquela em que todos atiram pelos lábios.”

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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