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Menos plateia

Não dá para deixar a elaboração do orçamento federal apenas nas mãos de tecnocratas. (Foto: Governo Federal/Divulgação)

O futuro governo enxugou o número de representantes nas reuniões de transição. Em ocasiões anteriores, cada grupo temático tinha, no mínimo, 20 integrantes. Agora, houve seleção e não passam de 12. O resultado é a agilidade nas conclusões sobre o formato da nova administração.

Não há unidade

Na reunião da Comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia Legislativa, quinta-feira, ficarão frente a frente dirigentes de entidades empresarias que se dividem entre apoiar e rejeitar a prorrogação do aumento do ICMS. Iniciativa do deputado Juvir Costella.

Tudo é possível

Não ocorre adesão tão aberta como a do MDB, mas o tom da bancada do PDT na Câmara Municipal, em relação ao prefeito Nelson Marchezan, passa a ser ameno.

Ninguém segura

Para quem ainda acredita que o governo do Estado não está descendo a ladeira: em 2016, a previsão do déficit no orçamento era de 4 bilhões e 600 milhões de reais. Em 2019, irá a 7 bilhões e 200 milhões.

Horário de boate

A Assembleia Legislativa completará hoje seis semanas sem votações. Significa que, pouco antes de começar o recesso, as sessões vão entrar pela madrugada.

Relações frias

Amanhã vão se completar três semanas do primeiro e único encontro entre Michel Temer e Jair Bolsonaro. Há fortes indicações de que continuarão distantes até 1º de janeiro.

Cenário nublado

O deputado estadual eleito Sebastião Melo acampou na Assembleia Legislativa para a realização da série de debates denominada Preparando o Mandato. Ontem, tratou da crise das finanças, com a participação do professor Darcy Francisco Carvalho dos Santos e do ex-secretário estadual da Fazenda Paulo Michelucci. A opinião predominante é que somente com medidas extremamente rigorosas e sem precedentes o Estado terá chance de sair da penúria.

Quanta ingenuidade…

O legado deixado ao País pelos Jogos Olímpicos de 2016 será tema de audiência pública, amanhã, na Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados. Discutirá sobre os reais ganhos econômicos deixados pelo megaevento. Nem precisam perder tempo: lucraram os que construíram os ginásios, cobrando bem acima do preço de mercado.

Está equivocado

Cristovam Buarque se despede do Senado, já que não se reelegeu, batendo numa tecla inviável: a federalização do ensino básico, que é atribuição de Estados e municípios. Dá para imaginar burocratas, confortavelmente instalados em gabinetes de Brasília, comandando escolas em 5 mil e 570 cidades do País.

Sem pestanejar

Em poucos países do mundo, atualmente, a opinião pública está tão desperta como a brasileira para defender instituições de corruptos e aproveitadores que querem submeter tudo a seus interesses pessoais e de grupos. Sem este estado de alerta, nem os direitos individuais nem os sociais da população ficarão assegurados.

Não dá para ficar longe

O passo seguinte de parcela da população que acompanha o setor público será intervir na elaboração do orçamento federal. Senadores e deputados federais costumam dizer que não se trata de prerrogativa do Congresso Nacional. Os parlamentares apenas recebem o prato feito e aprovam sem qualquer aprofundamento.

Péssimo caminho

Os tecnocratas do Executivo já provaram do que são capazes na concepção do orçamento. Ao longo de anos, admitiram rombos crescentes e levaram o país a cair no abismo.

Estouro da boiada

O déficit do governo federal, este ano, será de 140 bilhões de reais, além dos 430 bilhões do pagamento de juros da dívida pública. Tudo parece muito normal nas salas com tapetes e ar condicionado da Esplanada dos Ministérios. A sociedade esclarecida precisa abrir uma brecha na fortaleza da tecnocracia. Caso contrário, continuaremos mergulhados no sumidouro do dinheiro público.

O sonho e a realidade

Em pouco tempo, muitos governantes chegarão à conclusão de que as ideias são bem melhores do que os fatos.

 

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