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Por Redação O Sul | 25 de maio de 2015
As previsões do mercado financeiro para o comportamento da inflação e do nível de atividade da economia brasileira neste ano pioraram novamente, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (25) pelo BC (Banco Central). A estimativa para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) passou de 8,31% para 8,37%. Com isso, registrou a sexta semana consecutiva de aumento.
Se confirmada, a inflação de 2015 atingirá o maior patamar desde 2003, quando ficou em 9,3%. Para 2016, a previsão dos economistas em relação ao IPCA permaneceu estável em 5,50%. A expectativa oficial do governo para a inflação neste ano está em 8,26%.
Segundo economistas, a alta do dólar e dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressiona a inflação. A meta centra de inflação do governo é de 4,5%, com tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Já a expectativa para o PIB (Produto Interno Bruto) passou de um recuo de 1,2% para uma queda de 1,24%. Se confirmado, será o pior resultado desde 1990 – quando foi registrada uma baixa de 4,35%. Para 2016, o mercado manteve sua previsão de alta do PIB em 1%.
Os analistas elevaram para 13,75% sua previsão para a Selic (a taxa básica de juros da economia) no fim de 2015. A projeção é de um novo aumento de 0,5 ponto percentual em junho, na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária).