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Por Redação O Sul | 3 de agosto de 2015
As previsões do mercado financeiro para a inflação e para o PIB (Produto Interno Bruto) neste ano pioraram novamente na semana passada, segundo o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (03). No caso do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do País, a estimativa dos economistas dos bancos passou de 9,23% para 9,25%. Foi a 16ª alta consecutiva desse indicador.
Se confirmado esse índice para 2015, será a maior inflação desde 2003 (9,30%). Para 2016, a expectativa de inflação do mercado ficou estável em 5,40%. Segundo os economistas, a alta do dólar e principalmente dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus) pressiona o IPCA em 2015.
PIB
Para o comportamento do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano, os economistas do mercado financeiro estimam uma retração de 1,80% neste ano. Até então, a expectativa do mercado era de um recuo de 1,76%. Se confirmado, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%.
Taxa de juros
Após o Banco Central ter subido os juros para 14,25% ao ano na semana passada, o maior patamar em nove anos, o mercado manteve a estimativa de que não devem ocorrer novos aumentos da Selic em 2015. Para o fim de 2016, a estimativa ficou estável em 12% ao ano – o que pressupõe reduções da taxa Selic ao longo do ano que vem.
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2015 subiu de 3,25 reais para 3,35 reais. Para o término de 2016, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio avançou de 3,40 reais para 3,49 reais. (AG)