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Por Redação O Sul | 23 de outubro de 2017
Os economistas do mercado financeiro elevaram pela terceira semana consecutiva a sua estimativa de inflação para este ano e também passaram a prever uma expansão um pouco maior do nível de atividade da economia em 2017. Para o PIB (Produto Interno Bruto) deste ano, os analistas dos bancos subiram a estimativa de crescimento de 0,72% para 0,73%.
Segundo o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (23) pelo BC (Banco Central), a inflação deste ano deve ficar em 3,06%. No relatório anterior, os economistas estimavam que ficaria em 3%. Com o aumento, a inflação estimada pelo mercado para este ano continua acima do piso de 3% do sistema brasileiro de metas. Entretanto, a previsão segue abaixo da meta central para a inflação em 2017, de 4,5%.
A meta de inflação é fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) e deve ser perseguida pelo Banco Central, que, para alcançá-la, eleva ou reduz a Selic (taxa básica de juros da economia). Para este ano e para 2018, a meta central é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo. Desse modo, a inflação pode ficar entre 3% e 6% sem que a meta seja formalmente descumprida.
No caso da inflação para 2018, a previsão do mercado ficou estável em 4,02%. Com isso, a estimativa do mercado continua abaixo da meta central, mas dentro da banda do sistema de metas (entre 3% e 6%).
PIB e juros
Além da previsão de 0,73% para o PIB deste ano, os analistas do mercado mantiveram para 2018 a estimativa de expansão da economia em 2,5%.Os economistas dos bancos também mantiveram a previsão para a taxa básica de juros, a Selic, que deve encerrar 2017 em 7% ao ano. Atualmente, a taxa está em 8,25% ao ano.