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Economia Mercado financeiro aumenta para 6,07% a estimativa de inflação neste ano e prevê alta maior do PIB brasileiro

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As previsões constam no boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (05) pelo Banco Central

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Meta de inflação de 2022 é de 3,5% e será cumprida se oscilar entre 2% e 5%. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Os analistas do mercado financeiro elevaram para 6,07% a estimativa média de inflação em 2021, ao mesmo tempo em que passaram a ver um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 5,18% neste ano.

Já para a Selic, a taxa básica de juros da economia, a previsão se manteve em 6,50% ao ano. As previsões constam no boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (05) pelo BC (Banco Central).

Inflação

Para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do país, a expectativa do mercado para este ano subiu de 5,97% para 6,07%. Foi a 13ª alta seguida.

O centro da meta de inflação para este ano é de 3,75%. Pelo sistema vigente no País, que prevê intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais e para menos, a meta será considerada cumprida se ficar entre 2,25% e 5,25%.

Com isso, a projeção do mercado fica cada vez mais acima do teto do sistema de metas. Se confirmado o resultado, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, terá de redigir uma carta aberta explicando os motivos para o descumprimento da meta.

A meta de inflação é fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia. Para 2022, o mercado financeiro reduziu de 3,78% para 3,77% a estimativa de inflação. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,5% e será oficialmente cumprida se oscilar de 2% a 5%.

Produto Interno Bruto

No caso do Produto Interno Bruto de 2021, os economistas do mercado financeiro subiram a estimativa para o crescimento de 5,05% para 5,18%. Foi a 11ª alta seguida do indicador. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País e serve para medir a evolução da economia.

No começo do ano, o mercado previa que o PIB iria crescer apenas 3,4%. Porém, a economia tem mostrado forte reação nos últimos meses, influenciada, entre outros motivos, pela alta dos preços das commodities – produtos básicos, como alimentos, minério de ferro e petróleo, cotados no mercado internacional em dólar. Para 2022, o mercado reduziu a previsão de alta do PIB de 2,11% para 2,10%.

Taxa de juros

O mercado financeiro manteve em 6,50% ao ano a previsão para a taxa Selic no fim de 2021. A Selic é a taxa básica de juros da economia. Com isso, os analistas seguem projetando alta dos juros neste ano.

Em março, na primeira elevação em quase seis anos, a taxa básica da economia passou de 2% para 2,75% ao ano. Em maio, foi para 3,5% ao ano e, em junho, avançou para 4,25% ao ano.

O objetivo das altas recentes, promovidas pelo Copom (Comitê de Política Monetária) do BC, é conter a pressão inflacionária. Para o fim de 2022, os economistas do mercado financeiro elevaram a expectativa para a taxa Selic de 6,50% para 6,75% ao ano.

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https://www.osul.com.br/mercado-financeiro-eleva-para-607-a-estimativa-da-inflacao-em-2021-e-ve-alta-maior-do-pib-do-brasil/ Mercado financeiro aumenta para 6,07% a estimativa de inflação neste ano e prevê alta maior do PIB brasileiro 2021-07-05
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