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Por Redação O Sul | 6 de fevereiro de 2017
O mercado financeiro estimou que a inflação terá um comportamento melhor neste ano, mas também projetou um crescimento um pouco mais baixo para o PIB (Produto Interno Bruto) em 2017. As expectativas dos analistas do mercado financeiro foram coletadas pelo BC (Banco Central) na semana passada e divulgadas nesta segunda-feira (06) por meio do relatório de mercado.
A estimativa do mercado para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) deste ano recuou de 4,70% para 4,64%. Foi a quinta queda seguida do indicador. Apesar de permanecer acima da meta central de inflação, que é de 4,5%, o valor está abaixo do teto de 6% fixado para 2017.
Para 2018, a previsão do mercado financeiro para a inflação permaneceu estável em 4,50%. O índice está em linha com a meta de inflação do período (4,5%) e também abaixo do teto de 6% para o ano que vem.
PIB
Para o Produto Interno Bruto de 2017, o mercado financeiro baixou a previsão de um crescimento de 0,5% – expectativa da semana anterior – para uma alta menor: de 0,49%. O governo estima uma alta de 1%, mas o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já confirmou que deverá revisar este número para baixo. Para 2018, os economistas das instituições financeiras, porém, subiram de 2,20% para 2,25% sua estimativa de expansão do PIB.
Juros e câmbio
O mercado financeiro manteve sua previsão para a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 9,50% ao ano no fechamento de 2017. Atualmente, os juros estão em 13% ao ano. Para o fechamento de 2018, a estimativa os economistas dos bancos para taxa Selic continuou 9% ao ano. Com isso, estimaram que o processo de corte dos juros terá continuidade no ano que vem.
Na edição desta semana do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2017 ficou estável em R$ 3,40. Para o fechamento de 2018, a previsão dos economistas para o dólar continuou inalterada em R$ 3,50. (AG)