Sábado, 11 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 30 de setembro de 2019
Pela oitava vez seguida, o Banco Central (BC) reduziu a estimativa de inflação neste ano. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional é de 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
O Relatório de Mercado Focus trouxe nesta segunda-feira (30) que a mediana das previsões para a Selic este ano foi de 5% para 4,75% ao ano. Há um mês, estava em 5%. Já a projeção para a Selic no fim de 2020 permaneceu em 5% ao ano, ante 5,25% de quatro semanas atrás.
Há duas semanas, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC cortou a Selic em 0,50 ponto percentual, de 6,00% para 5,50% ao ano. Foi o segundo corte consecutivo da taxa básica. No comunicado sobre a decisão, o BC avaliou que o cenário externo, apesar de incerto, está favorável para países emergentes. Além disso, reconheceu avanços nas reformas econômicas e divulgou projeções “comportadas” de inflação para 2019 e 2020.
O mercado financeiro não alterou a estimativa para o fim de 2020: 5% ao ano. Para 2021, a expectativa é que a Selic termine o período em 6,50% ao ano. Na semana passada, a previsão era 6,75% ao ano. Para o fim de 2022, a previsão permanece em 7% ao ano.
Crescimento da economia
A previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é mantida em 0,87% em 2019, há quatro semanas consecutivas. As estimativas para os anos seguintes também não foram alteradas: 2%, em 2020 e 2,50%, em 2021 e 2022.