Sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 22 de agosto de 2022
Os economistas também passaram a prever uma alta maior do PIB em 2022
Foto: Marcello Casal Jr./Agência BrasilO mercado financeiro reduziu de 7,02% para 6,82% a estimativa de inflação neste ano no Brasil. Essa é a oitava queda seguida da previsão, segundo o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (22) pelo BC (Banco Central).
A meta de inflação para este ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% e será considerada cumprida se oscilar entre 2% e 5%. No entanto, o BC já admitiu que vai estourar o teto da meta, assim como aconteceu em 2021.
Para o ano que vem, a meta central de inflação foi fixada em 3,25% e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%. De acordo com o Boletim Focus, a previsão dos economistas para 2023 caiu de 5,38% para 5,33%.
PIB
O mercado financeiro também passou a prever uma alta maior do PIB (Produto Interno Bruto) em 2022. A projeção dos economistas dos bancos é de que a economia brasileira cresça 2,02% neste ano, contra o índice de 2% previsto anteriormente.
Já para 2023, a previsão de alta recuou de 0,41% para 0,39%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País e serve para medir a evolução da economia.
Ao sancionar a lei que prevê as diretrizes do Orçamento de 2023, o governo informou que a previsão é de que o PIB cresça 2,5% no ano que vem.
Taxa de juros e dólar
O mercado financeiro manteve a expectativa para a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 13,75% ao ano no fim de 2022. Atualmente, a taxa já está neste patamar.
A projeção para a taxa de câmbio para o fim deste ano permaneceu estável em R$ 5,20 por dólar. Para 2023, continuou inalterada no mesmo valor.