O mercado financeiro reduziu de 7,11% para 7,02% a estimativa de inflação neste ano no Brasil. Essa foi a sétima queda seguida da previsão, segundo o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (15) pelo BC (Banco Central).
A meta central de inflação para este ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% e será considerada cumprida se oscilar entre 2% e 5%. No entanto, o BC já admitiu que vai estourar o teto da meta, assim como aconteceu em 2021.
Para o próximo ano, a meta central de inflação foi fixada em 3,25% e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%. Mas, de acordo com o Boletim Focus, a previsão para 2023 passou de 5,36% para 5,38%.
Produto Interno Bruto
O mercado financeiro também passou a prever uma alta maior do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano. A projeção dos economistas dos bancos é de que a economia brasileira cresça 2% em 2022, contra 1,98% previsto anteriormente. Essa é a sétima alta consecutiva.
Já para 2023, a previsão de alta avançou de 0,40% para 0,41%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País e serve para medir a evolução da economia. Ao sancionar a lei que prevê as diretrizes do orçamento de 2023, o governo federal informou que a estimativa é de que o PIB cresça 2,5% no ano que vem.
Juros e dólar
O mercado financeiro manteve a expectativa para a Selic (taxa básica de juros da economia) em 13,75% ao ano no fim de 2022. Atualmente, a taxa já está nesse patamar. O Copom também vem sinalizando que os juros se manterão altos por um período mais prolongado.
Já para o fechamento de 2023, a expectativa do mercado para a Selic permaneceu em 11% ao ano.
A projeção para a taxa de câmbio no fim de 2022 permaneceu estável em R$ 5,20. Para 2023, também continuou nesse valor.