Sábado, 28 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 31 de julho de 2022
A Mercedes foi muito bem no GP da Hungria de Fórmula 1 deste domingo (31). George Russell largou da pole-position e cruzou a linha de chegada em 3º, é verdade, mas Lewis Hamilton escalou o pelotão e pulou do 7º para o 2º lugar ao longo da 13ª etapa do calendário de 2022. Mais do que resultado, a performance também encaixou para a equipe alemã e o W13. Além de tudo isso, as Flechas de Prata assistem, de camarote, a Ferrari se complicar cada vez mais na atual temporada da Fórmula 1.
Falando especificamente da disputa em Hungaroring, o chefe Toto Wolff reconheceu o mérito da rival Red Bull – que conquistou uma improvável vitória com Max Verstappen. Além de timidamente celebrar, o comandante da Mercedes jogou água no chope e freou as expectativas e celebrações exacerbadas.
“Eles (Red Bull) tomaram o risco de fazer o ‘undercut’ em nós e trocar de pneu muito cedo – naquele ponto, não estava claro se seria uma corrida de uma ou duas paradas. Estava muito cedo para nós decidirmos. Eles arriscaram e deu certo. Ao menos, temos um resultado no qual podemos trabalhar. Tivemos uma sexta-feira muito ruim, então sabemos o que não fazer, mas Spa é diferente. Não vamos celebrar ainda, porque permanecemos atrás”, analisou Wolff.
“Você precisa reconhecer que Max (Verstappen) na Red Bull e Charles (Leclerc) na Ferrari estão muito à frente de todo mundo. Não sei como foi o ritmo deles hoje. Lewis, aqui em Budapeste, foi um sucesso. Perdemos a corrida dele ontem. Acho que precisamos nos manter humildes, e olhar para cada corrida por vez. Tentar aprender dos experimentos – e estamos distantes de vencer o campeonato esse ano. Estamos em uma situação onde podemos testar coisas, como nesta sexta-feira”, completou.
Toto disse que a Mercedes “perdeu” a corrida de Hamilton no sábado porque, durante a classificação, o heptacampeão mundial enfrentou um problema com a asa móvel de seu W13. Não fosse isso, Wolff afirmou acreditar que o britânico poderia ter uma chance real de triunfo na Hungria.
“Ele (Hamilton) estava “escondido”, ninguém estava prestando atenção nele, e de repente começou a andar mais rápido do que os líderes. Se o DRS não tivesse dado problema, quem sabe. Acho que teríamos uma divertida briga pela vitória em mãos”, antes de analisar também a performance de Russell.
“George (Russell) teve uma ótima sessão de classificação, com a pole-position, e pilotou uma corrida muito sólida. Mas ele esteve sempre em disputas na prova e, portanto, precisou usar muito os pneus. Acabou ficando com desgaste no final do segundo stint, que foi quando Lewis (Hamilton) aproveitou”, finalizou Wolff.