Sábado, 23 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 25 de junho de 2019
Meryl Streep, Nicole Kidman e Ariana Grande farão parte do elenco do musical The Prom, que o diretor Ryan Murphy prepara para a Netflix, informou nesta terça-feira (25) o site especializado Deadline.
Como produtor, roteirista e diretor, Murphy, um dos grandes nomes da televisão nos últimos anos, deixou sua marca em séries como Glee, American Horror Story, American Crime Story e Feud.
Murphy, que em 2018 assinou um acordo com a Netflix para desenvolver diferentes projetos para a plataforma digital, dirigirá e produzirá este filme, uma adaptação do musical The Prom, e que terá no elenco James Corden, Awkwafina, Keegan-Michael Key e Andrew Rannells.
A trama de The Prom se centra em quatro figuras dos musicais da Broadway (que no filme serão interpretadas por Streep, Corden, Kidman e Rannells) que, após o fracasso de um espetáculo, buscam uma causa para retomar suas carreiras.
O plano começa a dar fruto quando encontram uma menina de Indiana (EUA) que não pode ir ao baile de formatura de sua escola porque não a deixam ir à festa acompanhada de sua namorada.
O Deadline indicou que as estrelas que estão no elenco do filme se uniram sem hesitar a este projeto pelas ideias de inclusão e tolerância do roteiro.
A ideia de Murphy é começar a rodar este longa-metragem em dezembro para que estreie no final de 2020, primeiro nos cinemas e depois na Netflix, de maneira que possa concorrer ao Oscar de 2021.
The Prom unirá novamente os caminhos de Streep, detentora de três Oscar, e Kidman, que tem uma estatueta da Academia de Hollywood, após trabalharem em Big Little Lies, aclamada série da HBO que atualmente está na segunda temporada.
Atriz faz 70 anos
Mary Louise Streep nasceu em 22 de junho de 1949 em Summit, Nova Jersey. Ela completou recentemente, portanto, 70 anos. Senhora, Mary Louise? Pois foi como Meryl Streep que ela se tornou conhecida e admirada em todo o mundo.
Recordista de indicações para o Oscar – 21! -, venceu três vezes o prêmio da Academia, como melhor coadjuvante, por Kramer Vs Kramer, em 1979; e melhor atriz, por A Escolha de Sofia, 1982; e A Dama de Ferro, 2011. Teve 29 indicações para o Globo de Ouro, e venceu oito. Recebeu três Emmys, o Oscar da TV; dois Screen Actors Awards. Foi nelhor atriz em Cannes, em Berlim e recebeu o Prêmio Honorário do American Film Institute em 2004, e o Kennedy Center Honor, em 2011, ambos por sua extraordinária contribuição à arte da representação – e à cultura – dos EUA.
Apesar de todo o prestígio que obteve em décadas de carreira, Meryl não era, necessariamente, uma atriz popular, uma campeã de bilheterias. Em termos de público, foi somente em 1994, com O Rio Selvagem, um filme de ação de Curtis Hanson, como mulher que defendia a família de arma, ou remo, na mão, que ela arrastou o público para os cinemas. Antes, a bilheteria era creditada a seus galãs. Outros sucessos memoráveis – como Miranda Priestly, a guru da moda de Nova York em O Diabo Veste Prada, de 2006, e a Donna de Mama Mia!, o musical, em 2008. As informações são do jornal Estado de S. Paulo.