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Mesmo após polêmicas, Ministro da Economia volta a defender imposto sobre pagamentos

A previsão era de que o ministro chegasse à capital norte-americana na noite desta quarta. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

A menos de duas semanas, o presidente da República Jair Bolsonaro foi às redes sociais descartar a ideia do novo imposto sobre pagamentos similar à CPMF. Mesta segunda-feira (23), porém, o ministro da Economia Paulo Guedes voltou a defender a ideia e se mostrar a favor de um novo tributo. Ele afirma que uma nova CPMF poderia parecer ruim, mas serviria para baixar outras alíquotas e não seria “cruel” como os encargos trabalhistas.

O secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, que defendia publicamente a criação do imposto sobre pagamentos como forma de substituir ou ao menos reduzir outros impostos, foi demitido por Guedes no dia 11 de setembro.

Mesmo assim, o ministro declarou hoje que o imposto tem vantagens e que não representa a volta da CPMF pois se aplica a pagamentos em geral, e não apenas a movimentações financeiras. Segundo Guedes, a saída de Cintra pode possibilitar que se converse “com calma” sobre a ideia.

Quem substituiu o ex-secretário especial no cargo foi José Barroso Tostes Neto. Ele foi anunciado ao cargo da Receita Federal na semana passada.

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