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Seleção Mesmo com a Seleção Brasileira em má fase, a camiseta “Amarelinha” continua sendo uma febre mundial

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Entre estrangeiros, a camisa do Brasil se popularizou, ganhou as ruas, as redes sociais e se tornou um item de moda. (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

Mesmo que a Seleção Brasileira esteja em baixa, sofrendo com uma campanha ruim nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, a “Amarelinha”, como ficou conhecida uma das camisas mais tradicionais do futebol, continua em alta ao redor do planeta. Entre estrangeiros, a camisa do Brasil se popularizou, ganhou as ruas, as redes sociais e se tornou um item de moda.

A camisa da seleção brasileira é um dos elementos da estética brazilcore, adotada por grandes figuras estrangeiras e que se popularizou na internet há mais de um ano. A ideia é recriar a forma como brasileiros se vestiriam, a partir da adoção de elementos que estariam relacionados ao Brasil – principalmente o verde e o amarelo, presente na bandeira. Em shows, eventos, entre outros espetáculos, é possível observar uma massa de presentes com as camisas da equipe de futebol do País.

“Marcas de fast fashion estrangeiras como Zara e H&M realmente apostaram na tendência brazilcore, não apenas nas cores, mas na estamparia. Tinha camisetas com escritas ‘São Paulo’, ‘Brasil’, ‘Belo Horizonte’, muito tropicalismo. Na verdade, hoje o movimento da moda começa na internet e aí que vai para a produção”, explica Márcia Jorge, editora de moda, stylist e palestrante.

“A riqueza de ícones, símbolos e signos da cultura brasileira é um universo muito interessante para ser explorado na moda, juntamente com fato de o Brasil atualmente ter chamado bastante a atenção, seja por meio de personalidades nossas que possuem projeção internacional ou por outros acontecimentos nas mais variadas esferas”, reflete a editora de moda.

A visibilidade crescente de artistas como Anitta (a cantora se apresentou no intervalo do primeiro jogo da NFL na América do Sul, no último dia 6 de setembro na Neo Química Arena, que teve transmissão para o exterior) e de figuras que, apesar de não terem nascido no País, são filhas e netas de brasileiros, caso de Hailey Bieber, esposa de Justin Bieber, podem ter ajudado a popularizar as vestimentas em verde e amarelo.

Dessa explosão da camisa da seleção brasileira, a Nike, patrocinadora esportiva desde a década de 1990, observou um sucesso de vendas do uniforme antes da Copa do Mundo de 2022. Com o maior índice de vendas, consequentemente mais uniformes circulam pelo mundo.

“Em 2022, tivemos o maior lançamento da CBF da história do País. Percebemos que os torcedores realmente se conectaram com a história da camisa, pois tivemos sucesso absoluto de vendas e produtos esgotados rapidamente no site”, afirma Gustavo Viana, diretor de marketing da Fisia, distribuidora oficial da Nike no Brasil.

O sucesso foi tanto que levou a marca a relançar uma das Amarelinhas mais famosas: a da seleção de 1998 que, apesar de não ter conquistado a Copa do Mundo, ficou marcada no imaginário popular. “Um remake fiel que homenageou a camisa icônica que a Nike desenvolveu para a seleção brasileira em 1998 e também celebrava Ronaldo Nazário, um dos maiores jogadores de todos os tempos”, relembra Viana. “Esta foi uma coleção de edição limitada e um sucesso de vendas, com os produtos esgotados em tempo recorde no Nike App. A camisa, além de celebrar o futebol jogado em 1998, também se tornou um ícone de estilo.”

E, apesar do mau momento que a seleção enfrenta, a tendência é que as compras das camisas não diminuam. “Antigamente, as camisas da seleção eram mais procuradas pelos torcedores fiéis e em grandes momentos esportivos. Porém, com o passar dos anos, isso foi mudando”, relata Gustavo Viana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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