Terça-feira, 18 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 4 de setembro de 2020
Messi vai ficar, mas disse que a direção do clube, liderada por Bartomeu, é um desastre.
Foto: Reprodução/InstagramO craque argentino Lionel Messi encerrou as intensas especulações sobre seu futuro nesta sexta-feira (4), e anunciou que permanecerá no Barcelona por mais um ano.
O argentino, eleito seis vezes melhor jogador do mundo, havia dito no mês passado que desejava deixar o clube, insistindo que uma cláusula em seu contrato lhe permitia fazer isto sem o pagamento de uma multa rescisória.
O Barcelona, apoiado pela La Liga (entidade que organiza o Campeonato Espanhol), insistiu que uma multa rescisória de 700 milhões de euros teria de ser paga.
“Não estava contente e queria sair. Não me foi permitido de forma alguma e vou ficar no clube para não entrar em uma disputa jurídica. A direção do clube, liderada por Bartomeu, é um desastre”, disse Messi ao site Goal.com.
Em carta, pai de Messi defende direito de o filho rescindir com Barça
Antes do anúncio de Messi, seu pai publicou a carta enviada à La Liga, primeira divisão do futebol espanhol, rejeitando a alegação de que uma cláusula – sobre multa rescisória de 700 milhões de euros no contrato do filho – ainda esteja vigente se ele deixasse o Barcelona e ingressasse em um clube rival.
Messi, eleito seis vezes melhor jogador do mundo, insistia que poderia sair com transferência gratuita, enquanto o Barcelona, apoiado pela La Liga, afirma que a cláusula de rescisão deve ser paga.
A Liga espanhola divulgou um comunicado no domingo (30) dizendo que o contrato de Messi ainda era válido, após o jogador anunciar que queria deixar o clube no final da temporada, e não comparecer a um exame médico de pré-temporada.
A administração da Liga informou que a única maneira de um clube assinar contrato com o atacante seria ele ativar uma cláusula de rescisão por meio do pagamento de 700 milhões de euros, mas a carta de Jorge Messi ao presidente da La Liga, Javier Tebas, afirma que a cláusula não é mais aplicável.
“Não sabemos qual contrato eles analisaram e com que base concluíram que haveria uma ‘cláusula de rescisão’ aplicável no caso de o jogador decidir revogar unilateralmente o contrato após a conclusão da temporada 2019-20”, Jorge Messi escreveu em carta publicada nas redes sociais.
“Isso se deve a um erro óbvio de sua parte. Essa indenização não se aplicará quando a rescisão do contrato, por decisão unilateral do jogador entrar em vigor a partir do final da temporada esportiva 2019-20”, acrescentou ele, referindo-se à cláusula do contrato. “É óbvio que a indenização de 700 milhões de euros, prevista na cláusula anterior… não se aplica.”
Apesar da manifestação do pai, Messi preferiu encerrar o caso permanecendo mais uma temporada.