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Por Redação O Sul | 16 de novembro de 2019
Nesta sexta-feira, em Riad, na Arábia Saudita, a Argentina venceu amistoso contra a seleção brasileira. Autor do único gol do jogo, Messi falou sobre o que significa vencer a partida: “Se vive a rivalidade mais do que nunca e é sempre bom ganhar do Brasil. Quando se ganha, trabalha melhor. As ideias do técnico foram colocadas em prática”, disse o camisa 10 da Argentina.
Messi foi além, ao analisar a partida: “Tivemos alguns erros, o campo não ajudava, até porque estava lento e pesado. Mas, no segundo tempo, melhoramos muito a nível defensivo. Corremos muito, mas é a partida que deve ser feita contra o Brasil quando se está ganhando. Entendemos dessa maneira e não sofremos”, concluiu.
Intocável
O camisa 10 é o 3º jogador com mais presenças na história da seleção albiceleste, com 136 partidas. Falta pouco para alcançar os 143 jogos de Javier Zanetti e os 147 de Javier Mascherano.
La Pulga deve chegar em breve a estas marcas, já que é titular absoluto e considerado “intocável” nos planos do técnico Lionel Scaloni, assim como já ocorreu com os treinadores anteriores: Jorge Sampaoli, Edgardo Bauza, “Tata” Martino, Alejandro Sabella, Sergio Batista, Diego Armando Maradona, Alfio Basile e José Pekerman.
Desde que Messi fez sua estreia pela seleção principal, contra a Hungria, em 17 de agosto de 2005, a Argentina disputou um total de 178 jogos, dos quais Messi ficou ausente de 42. 28 deles ocorreram depois da Copa do Mundo de 2014, por motivos distintos, enquanto nos primeiros nove anos de sua participação ele só faltou 14 vezes.
Depois do Mundial da Rússia, em 2018, Messi ficou nove meses “aposentado” da equipe nacional, perdendo seis partidas até seu regresso na derrota de março de 2019 para a Venezuela, em Madri.
Em seguida, por conta da sanção imposta pela Conmebol, ele não participou dos últimos quatro amistosos da Argentina.
“Fala muito”
Clássico que é clássico tem algum tipo de discussão. E, no caso do Brasil x Argentina nesta sexta-feira (15) – que terminou em derrota da equipe nacional por 1×0 – o momento de tensão veio entre um técnico e um jogador. Para ser mais específico: Tite e Lionel Messi. O treinador não gostou de uma falta cometida pelo craque – que, na visão do comandante, era para ter levado um cartão amarelo.
“Eu só reclamei porque era para ele tomar cartão e ele me mandou calar a boca, depois eu mandei ele calar a boca. E acabou. Não quero responder isso para não colocar situações. Se não colocar árbitro grande, ele te engole…”, afirmou Tite, que minimizou a briga. “É situação do jogo, ele é extraordinário. A Argentina marcava baixo e daqui a pouco procurava o Messi. Mas aquele lance era para cartão e eu tinha razão de reclamar”.
Não parou por aí: o técnico também não concordou com o pênalti sofrido pelo astro argentino, marcado pelo árbitro Matthew Conger, da Nova Zelândia, e que deu origem ao gol rival. Após o melhor do mundo bater a penalidade, Alisson defendeu, mas deu o rebote e Messi marcou.
“Não vi de uma forma nítida, sei que houve comentários de que não foi pênalti. Para mim não foi pênalti. Mas méritos para a Argentina, que venceu o superclássico. Mas, se é um árbitro inglês, ele fala: segue”, reclamou Tite.