Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 18 de dezembro de 2022
Era o título que faltava a um dos maiores jogadores da história do futebol. Neste domingo, a Argentina venceu a França nos pênaltis por 4 a 2, após empate no tempo normal e prorrogação por 3 a 3, conquistando a Copa do Mundo do Catar. Com dois gols e a liderança de um capitão que vestiu a camisa 10 de Maradona, Lionel Messi eternizou seu nome na história do futebol mundial.
Protagonista do título, ele ainda foi eleito o craque do torneio e recebeu a Bola de Ouro, superando o também atacante Kylian Mbappé, da França (Bola de Prata) e o meia croata Luka Modric (Bola de Bronze).
“É uma loucura que tenha acontecido dessa maneira. Eu queria muito. Eu sabia que Deus ia me dar, eu senti que ia ser isso. Agora é aproveitar”, disse Messi.
O craque não escondeu a emoção ao falar dos torcedores e da beleza da taça da Copa do Mundo. O craque já começou a pensar em como será a recepção dos torcedores no desembarque em Buenos Aires, nesta segunda-feira.
“Olha o que é essa taça, é linda. Sofremos muito, mas conseguimos. Mal podemos esperar para estar na Argentina para ver o quanto isso vai ser louco”.
Ídolo
A torcida argentina entoava no Catar um cântico onde exaltava Messi. A música “En Argentina nací”, além de exaltar o atual camisa 10 albiceleste, relembra o histórico ídolo Diego Armando Maradona, falecido no dia 25 de novembro de 2020.
O craque chegou ao Catar reverenciado pela mídia, torcida e colegas jogadores. “Ele canalizou a falta de Diego. Eles são personagens admirados e não comparados. Os resultados daqui pra frente são apenas consequência de uma história já escrita”, disse um jornalista.
Mesmo afirmando que o título encerra sua trajetória pela Argentina em Copas do Mundo, Messi garantiu que deseja atuar alguns jogos como campeão mundial antes de deixar de vez a seleção.
“Quero jogar mais algumas partidas como campeão mundial. Todo mundo quer isso, é o mais desejado por todos. Tive a sorte de ter conquistado tudo na minha carreira, e era isso que me faltava. Quero levar lá para desfrutar com todos”, disse.
O título quebra um jejum de 36 anos da Argentina em Copas. Ela havia conquistado o Mundial em 1978 e 1986. Com isso, se isola como tricampeã, à frente de França e Uruguai, com duas taças, Inglaterra e Espanha, com uma. A Itália e a Alemanha aparecem à frente, com quatro títulos, superadas apenas pelo Brasil, com cinco.