Ícone do site Jornal O Sul

Messi se torna o maior artilheiro da Argentina em Copas do Mundo

Messi se iguala a Batistuta como maior artilheiro da Argentina em Mundiais. (Foto: Twitter/Argentina)

Aos 35 anos, Messi segue atingindo recordes. Nesta sexta-feira, a Argentina se classificou nos pênaltis em cima da Holanda e avançou à semifinal da Copa do Mundo. O jogo serviu também para o craque e camisa 10 da seleção sul-americana alcançar mais uma marca histórica. Autor de um dos gols, Messi se tornou o maior artilheiro da seleção Argentina em Copas, ao lado de Batistuta, com 10 gols.

Líder do grupo nas atuações da Argentina nesta edição da Copa do Mundo, o camisa 10 é o jogador com mais participações diretas em gols. No duelo contra os holandeses, ele deu um passe perfeito para Molina fazer 1 a 0, aos 35 minutos do primeiro tempo. Depois, no segundo tempo, o camisa 10 cobrou o pênalti sofrido por Acuña e ampliou para a Argentina.

Dos quatro jogos disputados no Catar, até aqui, o atleta do Paris Saint-Germain marcou três deles. Primeiro, marcou na estreia, quando a Argentina acabou derrotada pela Arábia Saudita por 2 a 1, depois também balançou a rede na vitória contra o México. Nas oitavas, fez contra a Austrália, e por último marcou contra Holanda.

Como Maradona

Outra marca importante que Messi atingiu neste Mundial foi a de disputar 1000 partidas em seus 19 anos de carreira como jogador profissional. Ele soma 790 gols e 347 assistências. Antes, na fase de grupos, o craque argentino superou também Maradona e se tornou o jogador que disputou mais edições de Copa do Mundo, com cinco (2006, 2010, 2014, 2018 e 2022).

É a quinta e última Copa de Messi. Em breve, o fardo não será mais dele. Porque, sim, o futebol é coletivo. Mas, para os argentinos, a reverência à individualidade sempre tem concessão para quem se aproxima do que para eles é Deus.

E, convenhamos, para muita gente não é fácil aceitar que ele tenha nascido do outro lado da fronteira. Em sua simplicidade sofisticada, Lionel desmonta linhas de defesa como muitos dos nossos grandes fizeram no passado para sorte daqueles que hoje o têm como presente.

Ser ordinário ao lado do argentino é uma benção, e ele nem precisa estar sempre de olho para distribuir suas bondades. A recíproca nem sempre vale. E Messi também não leva jeito para malandragem.

Ainda que certos movimentos estejam no DNA histórico da escola futebolística em que foi criado, o capitão não é exatamente um craque no jogo cenográficos dos argentinos. Os companheiros, sim, são mais versados nessa arte. E, assim, o líder recebe de volta a chance perfeita para se descolar dos outros.

A Argentina agora tem seu próximo compromisso contra a Croácia, pela semifinal da Copa do Mundo. As equipes disputam a vaga na final no Estádio de Lusail, em Al Daayen, às 16 horas (de Brasília).

Sair da versão mobile