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Michelle Bolsonaro não estará em ato por anistia pelo 8 de Janeiro

Ex-primeira-dama se recupera de cirurgia e não tem autorização médica para comparecer à manifestação. (Foto: Reprodução)

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não estará presente ao ato marcado para este domingo (16) em favor do projeto de anistia aos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de Janeiro.

Ela se recupera de uma cirurgia e não tem liberação médica para participar de evento com multidões, como a esperada para Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. Segundo o portal Metrópoles, Michelle passou por um procedimento estético.

A vice-presidente do PL Mulher, a vereadora de Fortaleza (CE) Priscila Costa, falará em nome de Michelle, que é presidente do grupo e cotada para o Senado e o Planalto nas eleições de 2026.

O ato foi convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) às vésperas do oferecimento da denúncia contra ele pela PGR (Procuradoria-Geral da República) pela trama golpista após as eleições de 2022, quando foi derrotado pelo presidente Lula.

O foco da manifestação é pressionar o Congresso a votar o projeto de lei de anistia aos acusados do 8 de janeiro.

Presenças

O ato deste domingo reunirá o núcleo duro do bolsonarismo e aliados mais próximos do ex-presidente. A manifestação contará com deputados e senadores do PL, além de três governadores: Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, Cláudio Castro (PL), do Rio, e Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina.

O ato ocorre às vésperas da análise do recebimento da denúncia da PGR contra Bolsonaro por tramar um golpe de Estado. O julgamento foi marcado para o dia 25 de março.

Diferentemente do contexto político das manifestações de 7 de Setembro de 2022 no bicentenário da Independência do Brasil no Rio, em que Bolsonaro era visto como um impulsionador de capital político às vésperas da eleição, desta vez, a pauta da anistia para os condenados pelos ataques antidemocráticos mobiliza apenas os aliados de Bolsonaro que defendem uma candidatura do ex-chefe do Executivo em 2026.

O ex-presidente deve dividir o palco de um trio elétrico com o pastor Silas Malafaia, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Altineu Côrtes (PL-RJ) e Gustavo Gayer (PL-GO), além dos três governadores.

Malafaia confirmou que os discursos no ato ficarão a cargo de Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, Eduardo Bolsonaro e Nikolas Ferreira. A eleição do novo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), reacendeu a discussão sobre a possibilidade de análise do projeto de lei encabeçado pela oposição ao governo Lula para anistiar os condenados pelo 8 de Janeiro. (Folha de S. Paulo e Estadão Conteúdo)

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