Quinta-feira, 24 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 14 de junho de 2015
Nascida na área mais pobre de Chicago e formada na Universidade Harvard e de Princeton, Michelle Obama, 51 anos, passou seus primeiros anos como primeira-dama ocupada em campanhas inofensivas contra obesidade infantil e ajudando famílias de veteranos de guerra.
Mas, assim como seu marido presidente, que tem deixado a cautela de lado em final de mandato e enfrentado temas polêmicos que vão de Cuba e Irã à deportação de imigrantes, Michelle tem expressado mais o que pensa.
No último mês, em repetidos discursos, ela tem falado de racismo, defendido o polêmico plano de saúde universal de seu marido e criticado a indústria alimentícia, que tenta sabotar seu projeto de merendas escolares mais saudáveis.
Em um movimento raro em relação a uma primeira-dama aprovada por quase 70% dos americanos, 20 pontos a mais que seu marido, ela tem sido criticada pelas novas posições públicas. Já foi chamada de “ressentida”, “vitimista” e “obcecada com racismo, apesar de morar na Casa Branca”.
Sua presença midiática aumentou muito, e não só na TV.
Ela aceitou ser editora-convidada da revista “More”, dirigida a mulheres de sucesso acima dos 40 anos. Chamou a escritora Chimamanda Adichie para escrever sobre feminismo e indicou na seção de turismo a escola do Kansas que foi pivô pelo fim da segregação racial escolar. (Folhapress)