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Mídia não é isenta com Bolsonaro, diz pesquisa

Levantamento nacional exclusivo do instituto Paraná Pesquisa para esta coluna e para o site Diário do Poder mostra que a maioria dos brasileiros (62,4%) acha que a imprensa não é isenta em relação ao governo de Jair Bolsonaro. A imprensa é isenta apenas para 32,8%, enquanto 4,9% dos entrevistados não sabem. No Nordeste (55%) e na População que não é Economicamente Ativa (59,2%) a taxa dos que não acreditam na isenção da imprensa fica abaixo dos 60%.

Dois terços contra mídia
Entre os homens, pula para 66,3% (impressionantes dois terços do total) os que não acham isento o tratamento da imprensa a Bolsonaro.

Credibilidade no chão
Entre os entrevistados com ensino superior completo é bem maior a convicção sobre a falta de isenção da mídia: 65,8%.

Descrença por região
A imprensa não trata Bolsonaro com isenção para 66,3% de quem vive do Sudeste, 63,1% do Norte e Centro Oeste e 63,7% do Sul.

Dados da pesquisa
A pesquisa foi realizada com 2.222 brasileiros em 26 Estados e no DF, em 166 municípios, entre os dias 14 a 18 de dezembro de 2.019.

‘Maia pisaria no pescoço de Davi’, afirma senador
O senador Major Olímpio (PSL-SP), lamentou nesta quinta (19) que os sentimentos de amizade do presidente do Senado pelo presidente da Câmara dos Deputados não são exatamente correspondidos. “Se o Rodrigo Maia precisar, pisa na cabeça do Davi Alcolumbre”, afirmou o senador em entrevista ao programa Bastidores do Poder, da Rádio Bandeirantes de São Paulo, “mas Davi nunca pisaria na cabeça dele”.

Desapontamento
“Davi é mais amigo do Maia do que o Maia dele”, reforçou Major Olímpio, sem esconder um certo desapontamento com Alcolumbre.

Vice do PSDB, não
Olímpio promete deixar o PSL caso a deputada Joice Hasselmann (SP) aceite ser vice de Bruno Covas (PSDB) para prefeitura paulistana.

Longe de Doria
O senador Major Olímpio também descartou qualquer possibilidade de aproximação com o governador João Dória, a quem faz oposição.

E a Vale, nada
Em novembro, a tragédia de Mariana completou três anos. Matou 19 pessoas e o rio Doce, de 800km, num dos maiores desastres ambientais de sempre. Em janeiro, Brumadinho completa um ano. Quase 300 mortos na conta da Vale. E até hoje ninguém foi preso.

Falta só passar a chave
Leitor foi aos Correios no Leblon, Rio, para enviar documento urgente para Brasília por Sedex 10, mas o serviço está suspenso há meses. O leitor saiu desolado da agência: “Só falta apagar a luz e fechar de vez”.

A farra continua
A Justiça invade as prerrogativas do Executivo: o ministro Luís Roberto Barroso (STF) suspendeu medida moralizadora contra a farra de viagens e diárias de um Conanda, “conselho de direitos de crianças e adolescentes”, aparelhada por entidades controladas pela oposição.

Armação ilimitada
Além de esfolar clientes com juros criminosos, os bancos obtiveram do Banco Central resolução marota estabelecendo taxa de 0,25% ao mês, a partir do dia 6, para quem tem cheque especial superior a R$500.

Bartô secretário
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, nomeou ontem o jornalista Bartolomeu Rodrigues, pernambucano de Serra Talhada, respeitado intelectual de Brasília, para o cargo de secretário de Cultura.

Balanço jabuticaba
Presidente do TSE, a ministra Rosa Weber apresentou balanço do ano não-eleitoral. Foram baixados 8.181 processos, mas houve apenas 72 sessões. Por lá o ano acabou e 2020 só começa em 3 de fevereiro.

A verdade dói
Ciro e Cid Gomes, do PDT, insistem em mandar na política do Ceará, mas Fortaleza não concorda. Líder no levantamento do Paraná Pesquisas sobre a disputa para prefeitura, Capitão Wagner (Pros) tem 42,4%, Luiziane Lins (PT) tem 14,8%. Samuel Dias (PDT) tem 0,6%.

O povo de olho
Após o caso do prefeito de Salgueiro (PE), preso pela Polícia Federal por roubar água da transposição do São Francisco, a leitora Joelma Carneiro lembrou, através do Twitter, que “próximo ano tem eleição”.

Pensando bem…
… no Congresso e no Judiciário o ano acaba antes do Natal.

PODER SEM PUDOR

Tricolor e sofredor
O então deputado João Carlos De Carli foi a uma audiência com o presidente João Figueiredo. Na antessala, o ajudante de ordens, major Dias Dourado, transmite uma inusitada advertência ao deputado: “Entre, mas não ria.” No gabinete presidencial, De Carli se depara com Figueiredo vestindo a camisa do Flamengo. Diante do espanto do deputado, o general ameaça: “Se rir, eu te quebro a cara!” Fluminense doente, Figueiredo estava pagando uma aposta que perdera para Dourado: na véspera, o Fla havia encaçapado o Flu no Maracanã.

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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