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Mundo Milei decreta empresa Aerolíneas como “sujeita a privatização” e intensifica conflito com sindicatos na Argentina

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Apesar do decreto, o tema ainda precisa ser discutido pelo Congresso Nacional, já que a legislação exige autorização do Legislativo.

Foto: Reprodução
Apesar do decreto, o tema ainda precisa ser discutido pelo Congresso Nacional, já que a legislação exige autorização do Legislativo. (Foto: Reprodução)

O presidente da Argentina, Javier Milei, intensificou os conflitos com os sindicatos aeronáuticos ao publicar, nesta quarta-feira (2), um decreto que classifica a Aerolíneas Argentinas como “sujeita à privatização”. Esse é o primeiro passo para a desestatização da companhia aérea.

A medida, que já havia sido adiantada pelo porta-voz presidencial, Manuel Adorni, foi publicada no Diário Oficial do país. Apesar do decreto, o tema ainda precisa ser discutido pelo Congresso Nacional, já que a legislação exige autorização do Legislativo.

O governo já estava em conflito com os trabalhadores da Aerolíneas. Em setembro, eles entraram em greve, pedindo por aumentos salariais como forma de compensar a deterioração de renda na Argentina, que tem uma inflação anual em 236,7%. A greve afetou os serviços da companhia.

No decreto, a gestão Milei destaca que a companhia foi reestatizada há 16 anos e que, “apesar das boas intenções” com a medida, “os objetivos propostos não foram alcançados”.

“A privatização da empresa e o seu funcionamento em condições de mercado permitirão uma melhor prestação de serviços, o cuidado dos cofres públicos e, principalmente, que os argentinos deixem de financiar o déficit de uma empresa ineficiente”, diz o texto.

Segundo o decreto, a empresa teve perdas acentuadas depois de ser reestatizada, obrigando aportes do Tesouro Nacional “para garantir a continuidade operacional”.

Ao justificar a ineficiência operacional, a gestão de Milei também afirma que a Aerolíneas Argentinas têm um quadro de 1.107 pilotos para 81 aeronaves ativas, o que representa uma proporção de aproximadamente 14 pilotos para cada aeronave operacional.

“Um número desproporcional em relação aos padrões globais da indústria”, alega o governo.
A iniciativa pela privatização da empresa é mais uma medida de Milei em direção à diminuição da participação do Estado na economia.

Essa é a segunda tentativa de desestatização da Aerolíneas. Neste ano, Milei havia incluído a companhia em uma lista de estatais a serem privatizadas na chamada Lei de Bases. O Congresso, no entanto, recusou a inclusão da aérea.

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