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Milhares de botijões vazios boiam em enchente no Rio Grande do Sul

Caso ocorreu na cidade de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. (Foto: Reprodução)

Uma distribuidora de gás instalou barreiras de contenção para impedir que a água levasse embora milhares de botijões de gás vazios que boiaram na enchente, em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

A cidade gaúcha é uma das mais atingidas pelas cheias. A distribuidora fica ao lado do Rio Jacuí que transbordou, juntamente com o Rio dos Sinos, inundando mais de 60% da cidade de 348 mil habitantes.

Conforme a Copa Energia, assim que as águas atingiram o depósito, uma equipe especializada foi acionada para instalar as barreiras de contenção e evitar a dispersão dos recipientes na cheia. Os botijões flutuantes estão acumulados dentro do perímetro da empresa, sem risco de serem levados pelas águas.

Os recipientes são usados para o transporte do GLP (gás liquefeito de petróleo) de uso predominantemente domiciliar. Segundo a empresa, por estarem vazios, não há risco de explosão, mas está sendo mantido o monitoramento de segurança no local. Assim que as águas baixarem e as condições permitirem, os botijões serão recolhidos e passarão por inspeção técnica.

A Copa Energia informou que está vigilante com a situação de suas instalações e cuidando dos seus colaboradores, “enfrentando os desafios com união e apoiando o Estado do Rio Grande do Sul”.

Conforme o balanço divulgado nessa sexta-feira (17) pela Defesa Civil Estadual, aumentou para 154 o número de mortes provocadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

Pelo menos 94 pessoas estão desaparecidas e 806 ficaram feridas. Mais de 618,3 mil encontram-se desalojadas ou desabrigadas.

No total, 461, dos 497 municípios do Estado registraram danos em razão dos temporais. Segundo o boletim da Defesa Civil, mais de 2,3 milhões de pessoas foram afetadas pelas cheias que assolam o Rio Grande do Sul desde o final de abril.

As chuvas que atingiram o Estado provocam danos e alterações no tráfego nas rodovias gaúchas. Atualmente, são 134 trechos com bloqueios totais e parciais em 57 rodovias, entre estradas, pontes e balsas. As enchentes destruíram boa parte da infraestrutura de estradas do Rio Grande do Sul. Por isso, portos e aeroportos formam corredores de transporte fundamentais nesse momento, trazendo socorro e garantindo o abastecimento das regiões atingidas.

Entretanto, o Aeroporto Internacional Salgado Filho, administrado pela Fraport Brasil, informa que as operações no Porto Alegre Airport seguem suspensas por tempo indeterminado. A orientação aos passageiros é para que entrem em contato com a sua companhia aérea para mais informações sobre os seus voos.

 

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