Sábado, 18 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 9 de fevereiro de 2020
Ex-policial é acusado de integrar a milícia de Rio das Pedras e estava foragido havia mais de um ano
Foto: Divulgação/Polícia CivilO ex-policial militar do Rio de Janeiro Adriano Magalhães da Nóbrega, investigado por envolvimento nas mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018, foi encontrado morto na manhã deste domingo (09) na Bahia.
O ex-capitão do Bope (Batalhão de Operações Especiais) é acusado de integrar a milícia de Rio das Pedras, zona oeste da capital fluminense e estava foragido havia mais de um ano.
De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública da Bahia, Adriano estava no município de Esplanada e teria efetuado disparos quando os policiais chegaram no local. No tiroteio, ele teria ficado ferido e levado para um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos.
Segundo as autoridades, Adriano tinha uma pistola austríaca calibre 9mm, além de outras três armas. O ex-agente era amigo de Fabrício de Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro quando ainda era deputado estadual. Na época, Queiroz chegou a indicar a mãe e esposa de Adriano para trabalhar no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro.
O Ministério Público do Rio, por sua vez, revelou que o ex-assessor usava contas bancárias controladas por Adriano para lavar recursos obtidos no suposto esquema de “rachadinha” no gabinete de Flávio, que já até prestou uma homenagem com a Medalha Tiradentes para Adriano.