Domingo, 12 de janeiro de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
23°
Fair

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo Militares prenderam ex-ministro e ex-presidente de petroleira na Venezuela

Compartilhe esta notícia:

Na semana passada, as autoridades venezuelanas prenderam o presidente e cinco vices da PDVSA por "roubo descarado", nas palavras de Maduro. (Foto: Reprodução)

Militares venezuelanos prenderam nessa quinta-feira  por suposta corrupção o ex-presidente da petroleira estatal PDVSA Eulogio del Pino e o ex-ministro de Petróleo Nelson Martínez. Ambos já haviam sido destituídos de seus cargos no último fim de semana. Engenheiro, Del Pino é acusado de participar de um esquema de corrupção de US$ 500 milhões na joint venture da PDVSA com a Petrozamora.

Martínez teria autorizado, sem consentimento do governo, um acordo de refinanciamento para a Citgo, subsidiária da petroleira nos EUA, afirmou o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab.

As prisões dessa quinta-feira são o último desdobramento de uma investigação que, nos últimos meses, levou à cadeia 65 executivos da empresa estatal. Na semana passada, as autoridades venezuelanas prenderam o presidente e cinco vices da PDVSA por “roubo descarado”, nas palavras de Maduro.

Agora, as atenções se voltam para Rafael Ramírez, embaixador venezuelano na ONU destituído na quarta-feira pelo ditador Nicolás Maduro e chamado de volta a Caracas. Ramirez fora enviado por Maduro ao posto nas Nações Unidas em 2014, afastando-o de sua forte atuação no setor de petróleo no país.

Sabotagem

O novo ministro de Petróleo e presidente da PDVSA, general Manuel Quevedo, denunciou uma “sabotagem da produção” no país e ameaçou deixar de vender petróleo para os EUA – possibilidade que analistas consideram pouco provável.

“Tivemos que prender mais de 20 pessoas que estiveram envolvidas em um plano de sabotagem da produção”, afirmou Quevedo durante uma reunião da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) em Viena.

O “plano de sabotagem” foi comparado por Quevedo com “o que aconteceu na Venezuela em 2002 e 2003, um golpe orquestrado contra o presidente [Hugo] Chávez”. “Desta vez, estavam fazendo todo um planejamento para ir reduzindo a produção.”

País com as maiores reservas de petróleo do mundo, a Venezuela produziu em outubro passado 1,94 milhão de barris diários, 160 mil a menos do que no mesmo mês do ano anterior.

Em meio ao menor nível de produção desde 1989, Maduro nomeou Quevedo para a pasta, no último domingo, com o objetivo de fazer uma “limpeza” e aumentar a produção.

“Temos que fazer pelo menos 1 milhão de barris a mais do que estamos produzindo hoje”, pediu Maduro na quarta-feira, em Caracas.

Contudo, esse “milhãozinho”, como ele definiu, não será fácil de alcançar, segundo vários analistas, que apontam a falta crônica de investimentos e a corrupção como principais causas da crise do setor petroleiro do país.

“Existe uma cultura da corrupção e, além disso, não foram mantidos os meios de produção. Portanto, (esse objetivo) é utópico, impossível. Talvez, se pudesse aumentar a produção em 200 ou 300 mil barris, mas fariam falta anos de investimento”, afirma o analista em energia Alexandre Andlauer, da consultoria Alphavalue.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

Donald Trump queria o corte de impostos para os ricos, mas foi derrotado pela filha
A embaixadora dos Estados Unidos na ONU disse que o lançamento de míssil da Coreia do Norte deixa o mundo cada vez mais próximo de uma guerra
https://www.osul.com.br/militares-prenderam-ex-ministro-e-ex-presidente-de-petroleira-na-venezuela/ Militares prenderam ex-ministro e ex-presidente de petroleira na Venezuela 2017-11-30
Deixe seu comentário
Pode te interessar