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Militares soltos após alvejarem carro com mais de 80 tiros não poderão usar armas

O catador de materiais recicláveis Luciano Macedo e o músico que ele tentou socorrer, Evaldo Santos Rosa. (Reprodução)

O porta-voz do Comando Militar do Leste (CML), coronel Carlos Cinelli, informou, nesta sexta-feira (24), que os nove militares soltos na quinta (23) não poderão utilizar armas ou participar de atividades externas. Eles estão entre os envolvidos no caso dos mais de 80 tiros disparados contra um veículo, que causou as mortes do músico Evaldo dos Santos e do catador de recicláveis Luciano Macedo.

O alvejamento ocorreu no Rio de Janeiro, em abril e a Justiça Militar entendeu que que eles não atrapalhariam as investigações, podendo responder em liberdade. Porém, o Comando Militar decidiu impor restrições aos acusados soltos.

“Embora não tenha havido nenhuma restrição ou medida cautelar imposta pela Justiça Militar, o Comando Militar do Leste decidiu que os militares não participarão de quaisquer operações, patrulhamentos ou qualquer atividade que envolva o emprego de armamento. No mais, eles se integram à rotina interna normal das unidades respectivas”, explicou o porta-voz do órgão.

O caso

No dia 7 de abril deste ano, o carro onde estava o músico Evaldo, de 51 anos, e sua família foi confundido com o veículo de criminosos e atingido por mais de 80 tiros. Evaldo morreu no local e os demais integrantes do veículo conseguiram escapar. O catador Luciano Macedo, que tentou ajudar os passageiros foi socorrido, mas morreu dias depois.

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