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Por Redação O Sul | 13 de junho de 2022
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) investiga uma suspeita de morte por varíola dos macacos no Estado. Trata-se de uma pessoa residente em Uberlândia e que trabalha em Araguari, no Triângulo Mineiro. A morte suspeita de monkeypox foi notificada no último sábado (11), informou a SES-MG em nota.
Até o momento, Minas Gerais ainda não tinha registrado nenhum caso de varíola dos macacos. Os três casos confirmados no Brasil até agora são de São Paulo (2) e Rio Grande do Sul (1).
Uma amostra coletada no paciente que morreu foi enviada para análise laboratorial da Fundação Ezequiel Dias, em Belo Horizonte. Segundo a SES-MG, todos os dados clínicos do paciente serão avaliados pela equipe técnica da Secretaria Estadual e do Ministério da Saúde para classificação e encerramento do caso.
A SES-MG, a Secretaria Regional de Saúde (SRS) de Uberlândia e as secretarias municipais de Saúde de Araguari e Uberlândia estão investigando o caso e monitorando os contatos próximos. A secretaria não divulgou mais informações sobre o paciente, a fim de proteger sua identificação.
Casos
Até o momento, o Brasil confirmou três casos de varíola dos macacos. Dois em São Paulo — um na capital paulista e outro em Vinhedo, no interior do Estado — e o terceiro caso foi detectado no Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.
O primeiro caso de varíola dos macacos no Brasil, identificado em São Paulo (capital) na última quinta (9), foi de um homem de 41 anos com histórico de viagem à Portugal e Espanha. O paciente está internado em isolamento no Instituto de Infectologia Emílio Ribas.
O segundo caso, identificado em Vinhedo no último sábado, trata-se de um homem de 29 anos com histórico de viagem à Espanha. O caso foi avaliado por um laboratório espanhol, após o desembarque do homem no Brasil, ocorrido em 8 de junho. Ele está em isolamento domiciliar.
O terceiro caso, confirmado nessa segunda (13), é de um homem de 51 anos que chegou em Porto Alegre (RS) no dia 10 de junho. A confirmação, feita após exames de laboratório processados em São Paulo, ocorreu após os 21 dias do ciclo da doença. O paciente, portanto, não apresenta mais risco de transmitir o vírus para outras pessoas. O paciente estava em isolamento domiciliar desde que chegou ao Brasil.
O Ministério da Saúde investiga outros seis casos suspeitos de varíola dos macacos no Brasil. Todos seguem em isolados e em monitoramento.