Quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 17 de dezembro de 2021
Produtos foram considerados impróprios para o consumo humano.
Foto: Ministério da Agricultura/DivulgaçãoO Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizou uma operação de fiscalização para combater fraudes em azeites de oliva. Após a investigação, o ministério retirou de venda 24 marcas que comercializam o produto. A retirada dos supermercados se deu com base em supostas irregularidades cometidas pelas empresas.
O Ministério da Agricultura considerou que 151.449 garrafas de azeite de oliva estavam impróprias ao consumo. Os produtos foram retirados de supermercados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Goiás, Paraná e Santa Catarina. Foram apontadas irregularidades como produtos sem registro, fraudados, clandestinos e contrabandeados.
A operação também identificou três fábricas clandestinas que estavam envasando uma mistura de óleos vegetais de procedência desconhecida e comercializando como azeite. Além disso, foi suspenso o registro de uma fábrica no interior de São Paulo, após a constatação de adulteração na fabricação de seus produtos durante o ano de 2021.
Lista de marcas irregulares suspendidas no mercado em 2021:
– Alcazar;
– Alentejano;
– Anna;
– Barcelona;
– Barcelona Vitrais;
– Castelo dos Mouros;
– Coroa Real;
– Da Oliva;
– Del Toro;
– Do Chefe;
– Épico;
– Fazenda Herdade;
– Figueira do Foz;
– llha da Madeira;
– Monsanto;
– Monte Ruivo;
– Porto Galo;
– Porto Real;
– Quinta da Beira;
– Quinta da Regaleira;
– Torre Galiza;
– Tradição;
– Tradição Brasileira; e
– Valle Viejo.
“Os consumidores não devem comprar os azeites dessas marcas divulgadas pelo Mapa. Fica o alerta também para os supermercados, pois o local que estiver com um desses produtos expostos à venda se responsabilizará pela irregularidade e responderá perante o ministério com multas que podem chegar a R$ 532 mil reais”, — destacou o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos Origem Vegetal, Glauco Bertoldo, em nota divulgada pelo ministério.
A operação contou com apoio da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), Vigilâncias Sanitárias estaduais e municipais, Ministério Público e Polícia Civil. As fraudes dos produtos são confirmadas em laudos analíticos avaliados pela rede oficial de Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA).
Segundo o ministério, o azeite é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo. Por isso, a ação do Mapa teve como objetivo inibir a venda dos produtos adulterados e evitar que o consumidor seja enganado. O aumento do consumo do item na época das festas de final de ano também motivaram a investigação.