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Ministério da Cultura teme no eventual governo Michel Temer ser absorvido pelo Ministério da Educação

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, teria dito que não endossará atos que possam ser usados por uma futura gestão. (Foto: Antonio Cruz/ABr)

Incertezas e um clima de temor pairam nos corredores do MinC (Ministério da Cultura). Nas últimas semanas, desde que a Câmara dos Deputados aprovou o prosseguimento do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, a equipe do vice, Michel Temer, tem discutido a possibilidade de reduzir o número de ministérios, de 32 para 25.

O MinC vem sendo alvo de dois rumores: troca de ministro e fusão com a pasta da Educação (como já aconteceu na Era Collor).

Na sexta-feira, a comissão do impeachment no Senado votará o relatório do processo contra Dilma. É neste dia que o ministro da Cultura, Juca Ferreira, deixaria de assinar documentos da pasta, segundo cinco funcionários. Eles afirmaram que Juca tem dito que não endossará atos que possam ser usados por uma futura gestão. Procurado, sua assessoria diz que o ministro “não comenta especulações”. O secretário-executivo do MinC, João Brant, negou. “Não procede. Sou a pessoa mais próxima dele [Juca], e ele não falou nada nesse sentido.”

O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) estaria cotado para assumir a pasta. A senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) também teria sido aventada para o cargo. E José Serra (PSDB-SP) foi citado para comandar a Educação – com a Cultura a reboque ou não. (Folhapress)

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