Sexta-feira, 29 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 28 de dezembro de 2022
A autorização, que visa a garantir a segurança na posse do presidente eleito, vale até a próxima segunda-feira
Foto: Marcelo Camargo/Agência BrasilA Força Nacional de Segurança Pública vai atuar, em apoio à Polícia Rodoviária Federal (PRF), nas atividades de escolta durante posse presidencial, que acontece no próximo domingo (1º), em Brasília (DF). A iniciativa faz parte da Operação Posse Presidencial 2023, que prossegue até o dia 2 de janeiro.
A ação foi autorizada pelo Ministro da Justiça e Segurança Pública substituto, Antônio Ramirez Lorenzo, e publicada no Diário Oficial da União (DOU). A operação terá o apoio logístico do órgão demandante, a PRF, que deverá dispor da infraestrutura necessária à Força Nacional de Segurança Pública.
O decreto foi publicado no Diário Oficial da União dessa quarta (28). O contingente a ser disponibilizado obedecerá ao planejamento definido pela Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça e Segurança Pública”,
A autorização será válida até a próxima segunda-feira, dia seguinte à posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além das cerimônias oficiais serão realizados shows com dezenas de artistas na Esplanada dos Ministérios.
O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), declarou, em entrevista à CNN, que até 8 mil policiais, entre federais e do Distrito Federal, podem ser acionados para atuar na posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no domingo. Dino também solicitou ao governo do Distrito Federal o fechamento da Esplanada dos Ministérios a partir desta sexta (30).
O objetivo, segundo integrantes do novo governo, é preparar a avenida para a cerimônia de posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e fazer uma varredura completa para garantir a segurança dos presentes.
Preocupações
A segurança durante a posse de Lula é uma das preocupações dos integrantes da equipe de transição do governo, principalmente depois que o empresário George Washington de Oliveira Sousa foi preso, no último sábado (24), por montar um artefato explosivo perto do aeroporto de Brasília para explodir um caminhão-tanque e tentar provocar a decretação de estado de sítio no País. Com ele, também foram apreendidas armas e munições em situação irregular.
Em depoimento, ele disse que o ato terrorista seria realizado para provocar a decretação de estado de sítio no País. À frente das investigações, o diretor geral da PCDF, Robson Cândido, informou que George armou o atentado para “chamar atenção para o movimento a favor do atual presidente Jair Bolsonaro, que eles estão empenhados no QG”.